O presidente da Câmara de Ourique, Marcelo Guerreiro (PS), exigiu hoje uma intervenção urgente na Estrada Nacional (EN) 389 entre Garvão e Santa Luzia, por o piso estar em mau estado, o que afeta a segurança rodoviária.
Num comunicado enviado à agência Lusa, Marcelo Guerreiro refere que enviou uma carta ao secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d'Oliveira Martins, a reivindicar a realização urgente de obras no troço da EN 389 entre Garvão e Santa Luzia, uma via da responsabilidade do Estado, através da empresa Infraestruturas de Portugal.
Na carta, o autarca socialista de Ourique, no distrito de Beja, lembra que, desde o início de 2016, tem manifestado junto de membros do Governo, por escrito e presencialmente, «grande preocupação pelo estado de manutenção dos troços» das estradas nacionais 123 e 389 que atravessam o concelho e são da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal.
Marcelo Guerreiro lembra também que, no início deste ano, "consciente da existência de um enorme passivo acumulado de falta de manutenção" de estradas nacionais, voltou a exigir a urgência de intervenções de manutenção nas estradas nacionais 123 e 389.
Na sequência dos contactos realizados, foi feita, por ocasião da edição deste ano da Feira de Garvão, que decorreu em maio, uma intervenção na EN 123, que contribuiu para "melhorar as acessibilidades" a Garvão e a Ourique, conta o autarca.
No entanto, lamenta, "ao invés do que era expectável e exigido por questões de segurança rodoviária e de conforto" dos utentes, "ficou por concretizar a intervenção de manutenção" no troço da EN 389 entre Garvão e Santa Luzia.
Marcelo Guerreiro refere que a Câmara de Ourique "continuará a defender a concretização da intervenção" na EN 389, que considera «necessária ao bem-estar das populações e do desenvolvimento das atividades económicas» do concelho, já que se trata de uma estrada nacional da responsabilidade do Estado.
Na carta, o autarca volta a exigir intervenções urgentes nas estradas nacionais 123 e 389 devido a questões de segurança rodoviária, aos "impactos do mau estado do piso na atividade económica" do concelho e à "necessidade de serem observados mínimos de respeito pelas condições de circulação" dos utentes residentes e visitantes.
Segundo o autarca, "depois de quatro anos de desinvestimento" nas estradas do Baixo Alentejo, são "evidentes" as consequências "graves" nos ritmos de vida dos utentes, na segurança rodoviária e nas dinâmicas da economia local.
"Acresce" que muitas das estradas que servem Ourique são utilizadas por cidadãos e agentes económicos que atravessam o concelho nos percursos entre Lisboa, Beja, Odemira ou Sines e o Algarve, sublinha o autarca
Por: CM Ourique