Covid-19: Portugal vacinou 62 mil pessoas no sábado, o valor diário mais elevado

09:33 - 29/03/2021 NACIONAL
Portugal administrou 62 mil vacinas contra a covid-19 no sábado, segundo uma informação hoje divulgada pela «task force», que adianta ainda que 80% dos maiores de 80 anos já receberam pelo menos uma dose da vacina.

O número abrange o total de pessoas que receberam uma dose de vacina no sábado e é “o valor mais alto desde que se iniciou o processo de vacinação”.

Já hoje o coordenador da ‘task force’, o vice-almirante Gouveia e Melo, tinha adiantado que no sábado 44 mil docentes e não docentes tinham sido vacinados, representando a maioria das doses administradas.

A informação hoje divulgada adianta ainda que a vacinação neste fim de semana permitiu que hoje o país atingisse “uma outra marca relevante para o sucesso do plano de vacinação: 80% das pessoas com mais de 80 anos já foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra a covid-19.

Hoje, em Faro, o coordenador da 'task force' disse que o país vai precisar de contratar mais profissionais para acelerar o processo de imunização nos próximos meses, mas os números ainda estão em análise.

No sábado, primeiro dia de vacinação dos professores e funcionários das escolas, já tinha referido uma aceleração do processo de vacinação a partir de abril, estimando que seja possível vacinar 100 mil pessoas por dia, tendo em conta as remessas previstas para o segundo trimestre.

Se neste primeiro trimestre Portugal recebeu dois milhões de vacinas, a previsão para o segundo trimestre é de nove milhões de vacinas, das quais 1,8 milhões em abril e as restantes nos dois meses seguintes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.777.761 mortos no mundo, resultantes de mais de 126,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.837 pessoas dos 820.407 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

Por: Lusa