A GNR desaconselhou hoje a circulação na Estrada Regional 266 (ER 266), devido ao incêndio que lavra no concelho de Odemira, no distrito de Beja, disse à agência Lusa fonte da força de segurança.
Em declarações à Lusa perto das 19:00, a fonte disse que estava “desaconselhada a circulação na ER 266”, que liga os concelhos de Odemira, no Alentejo, e de Monchique, no Algarve.
“Ainda se circula, mas a qualquer momento poderá ser necessário cortar o trânsito na via”, vincou.
A fonte disse que, ao longo da tarde de hoje, “por precaução”, têm sido evacuados montes e casas dispersos, de primeira e segunda habitação, mas “ainda não foi evacuada nenhuma aldeia”.
Segundo fontes contactadas pela Lusa, o incêndio já provocou dois feridos, um deles leve, um bombeiro que sofreu uma entorse, e um civil, de 20 anos, com queimaduras, cujos ferimentos inicialmente foram considerados ligeiros, mas que passaram a graves, após avaliação.
Os bombeiros receberam, às 13:14, o alerta para o fogo, que eclodiu perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira, e que está a consumir mato e povoamento florestal misto, nomeadamente sobreiros, pinheiros e eucaliptos.
De acordo com a página de Internet da ANEPC, às 19:20, o incêndio estava a ser combatido por 274 operacionais, apoiados por 88 viaturas e oito meios aéreos.
O fogo “mantém duas frentes ativas com pontos sensíveis”, ou seja, existem “habitações dispersas” no perímetro das chamas, disse fonte da ANEPC contactada pela Lusa.
Já antes o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, tinha dito à Lusa que o incêndio estava a evoluir “de forma imprevisível”, devido “ao vento forte”, e tinha levado a que “alguns montes” fossem evacuados, “por precaução”.
“Já houve algumas situações de evacuação de alguns montes, por precaução, mas tudo foi tranquilo e decorreu de forma ordeira” e, agora, “estamos a acompanhar a operação de combate às chamas”, disse à agência Lusa o autarca.
A operação de combate envolve meios dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil, assim como a AFOCELCA, GNR e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).