Mais de 95 mil pessoas receberam no sábado a dose de reforço da vacina contra a covid-19, segundo dados oficiais que revelam também que em conjunto com vacinação primária e vacinação contra a gripe foram administradas mais de 100 mil vacinas.
De acordo com o boletim de vacinação diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), 95.701 pessoas receberam no sábado a dose de reforço da vacina contra a covid-19, elevando o total para 4.332.561 pessoas vacinadas com a dose de reforço.
Há também mais 1.901 com o esquema vacinal primário completo, num total de 8.775.669 pessoas nessa situação.
Quanto às crianças entre os 5 e os 11 anos há mais 46 crianças nestas idades com a vacinação contra a covid-19 iniciada, num total de 300.999.
A campanha de vacinação contra a gripe administrou mais 2.971 vacinas no sábado, sendo já 2.538.698 pessoas o total de vacinados.
“Relativamente ao dia anterior, foram registadas um total de +100.619 inoculações de vacinas contra a covid-19 (esquema primário completo e reforço) e contra a gripe”, refere o boletim diário.
As faixas etárias entre os 70 e 79 anos e com 80 ou mais anos continuam a ser as que apresentam uma maior percentagem de pessoas com dose de reforço administrada, com taxas de 94% e 92%, respetivamente.
Entre os 60 e os 69 anos há 86% de vacinados com a dose de reforço, o que equivale a um total de mais de um milhão de pessoas nesta faixa etária.
Portugal regista hoje mais 45.569 casos de covid-19 e mais 30 mortes pela doença, assim como quase duas centenas de internamentos em enfermaria, segundo o boletim diário da DGS relativo à evolução da pandemia.
A mortalidade por covid-19 aumentou 47% numa semana, fixando-se agora nos 37,6 óbitos por um milhão de habitantes, valor superior ao definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), alertou na sexta-feira o relatório das “linhas vermelhas” da DGS.
De acordo com as “linhas vermelhas”, os 47% assinalam uma “tendência crescente do impacto da pandemia na mortalidade”.
Em relação ao número de pessoas infetadas internadas nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), as autoridades de saúde revelaram uma tendência estável.
A análise de risco da pandemia adianta também que o número de infeções por SARS-CoV-2, por 100 mil habitantes acumulado nos últimos 14 dias, foi de 5.053, com tendência crescente a nível nacional e em todas as regiões.
Já o índice de transmissibilidade (Rt) fixa-se nos 1,10 a nível nacional, com as regiões Norte e Algarve a apresentarem o valor mais elevado neste indicado (1,14).
A covid-19 provocou pelo menos 5,58 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.