O PSD emitiu um comunicado onde afirma que «a discussão do Programa de Governo não traz nada de substancialmente inovador para o Algarve».
O partido explica que «por um lado, destacam-se as omissões: a diversificação da economia, o aproveitamento do mar, a requalificação da 125, o Porto de Cruzeiros de Portimão, o acesso à habitação, a escassez de recursos humanos, seja na área da saúde ou outras, ou um claro projeto de transformação da mobilidade da região. Reformar não é palavra de ordem».
Para o PSD, «há, ainda assim, dois destaques: a inscrição do Hospital Central do Algarve e as questões da eficiência hídrica». No primeiro caso, segundo Cristóvão Norte, Presidente do PSD Algarve: relembra-se que foi este Governo que lançou 5 hospitais, não tendo respeitado a ordem de prioridades fixada pelo Estado em 2005, a qual estabelecia o novo hospital central do Algarve em segundo lugar, e foram estes mesmos responsáveis que ano após ano garantiram que o hospital seria lançado no ano seguinte. Nunca foi. Nenhum algarvio esquece os lançamentos de primeira pedra há 15 anos atrás».
«O Hospital é necessário para atrair recursos humanos, para melhorar o acesso à saúde e para alargar as valências disponíveis na região, mas deve beneficiar de cariz universitário, de molde a valorizar a formação e apostar na inovação e no desenvolvimento das indústrias ligadas à saúde, como a biotecnologia avançada na Universidade do Algarve. O PSD Algarve estará na primeira linha do cumprimento deste objetivo, até porque tem sido o seu mais acérrimo defensor e conseguiu até inscrever em orçamentos de Estado anteriores o novo hospital, não tendo o Governo cumprido a lei», frisa o PSD.
Quanto à eficiência hídrica, o PSD Algarve «espera que se venha a conhecer o calendário, as ações, o financiamento e os estudos que estribam a decisão política, o que até este momento não aconteceu, assumindo que é vital para a região um plano de desenvolvimento económico que tenha em consideração as limitações de recursos hídricos disponíveis. O PSD Algarve defende que a região não pode continuar a ser 'letra morta'».