Oito dos 18 distritos de Portugal continental mantêm-se hoje sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, e mais de uma centena de concelhos estão em perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) manteve hoje os distritos do interior norte e centro em aviso vermelho devido ao tempo quente, mas desagravou os restantes distritos.
Os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre vão estar sob aviso vermelho até às 21:00 de hoje.
De acordo com o IPMA, o aviso vermelho corresponde a “uma situação meteorológica de risco extremo”.
O IPMA colocou também, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, os distritos de Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa Évora, Beja e Setúbal sob aviso laranja até às 21:00 de sexta-feira.
O distrito de Faro, também por causa do tempo quente, está sob aviso amarelo até às 21:00 de sexta-feira.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Quase todos os concelhos dos 18 distritos de Portugal continental apresentam hoje um perigo máximo ou muito elevado de incêndio rural.
O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Portugal continental está em situação de contingência até às 23:59 de sexta-feira devido às previsões meteorológicas, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Por: Lusa