#AGIRANTESDESENTIR É A NOVA CAMPANHA DA PULMONALE.
● Pulmonale vai propor projeto-piloto de rastreio ao cancro do pulmão
● O cancro do pulmão mata 11 em cada 12 doentes em Portugal
● Rastreio pode reduzir em mais de 24% o risco de morte
#AgirAntesdeSentir é o nome da campanha de sensibilização que a PULMONALE – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, promove durante o mês de novembro para promover a criação de um projeto-piloto de rastreio de base populacional ao cancro do pulmão, para reduzir a mortalidade da doença oncológica que mais mata em Portugal.
Segundo a PULMONALE, o cancro do pulmão é o cancro que causa mais mortes na Europa. Em Portugal, e só em 2020, 5.415 portugueses foram diagnosticados com Cancro do Pulmão, tendo-se registado 4.797 mortes. Isto significa que, diariamente, 12 portugueses são diagnosticados com cancro do pulmão e 11 morrem pela doença.
O cancro do pulmão continua a demonstrar uma taxa de sobrevivência muito baixa, sendo a probabilidade de sobreviver de apenas 15%, 5 anos após diagnóstico.
A eficácia dos tratamentos atuais para estadios avançados da doença, é ainda reduzida e, por isso, o diagnóstico precoce continua a ser o método mais eficaz na redução da mortalidade.
O estudo NELSON, o maior estudo a nível europeu, demonstrou os benefícios e segurança do uso de exames de Tomografia Computorizada (TC) de baixa-dose no rastreio de Cancro do Pulmão, tendo-se verificado uma redução de mais de 24% do risco de morte.
Em 2022, e dado os benefícios deste rastreio, a Comissão Europeia passou a recomendar a sua realização a todos os cidadãos com 50-75 anos, fumadores, ou ex-fumadores.
A campanha digital #AgirAntesdeSentir (
https://www.agirantesdesentir.pt/) decorre até 30 de novembro, em vários suporte e conta ainda com o evento «Agir antes de sentir», que decorre a 19 de novembro, no World Of Wine no Porto. Neste encontro serão discutidos os próximos passos para o combate ao cancro do pulmão e contará com a presença de diversas personalidades ligadas à causa do combate ao cancro do pulmão.
Sobre o tema da campanha, Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale, afirma: «Um diagnóstico precoce é imprescindível, para o aumento do tempo e qualidade de vida de um doente de cancro do pulmão. Na Pulmonale estamos seguros que a implementação de um rastreio, nos levará a esse objetivo».
Fernanda Estevinho, oncologista do Hospital Pedro Hispano, refere: «Os dois grandes estudos publicados: NLST e NELSON, demonstraram que o rastreio do cancro do pulmão reduz a mortalidade em mais de 20%, além de aumentar a quantidade de diagnósticos precoces, que permitem o tratamento mais radical. É um grande avanço para a nossa sociedade».