APPII acredita que ministério vai ajudar a resolver problemas de habitação no país. E dá voto de confiança a Marina Gonçalves.
A decisão do Governo socialista de criar um Ministério da Habitação está a ser bem acolhida no setor imobiliário. Depois de se pronunciarem favoravelmente os proprietários e os inquilinos, agora é a vez dos promotores e investidores imobiliários felicitarem publicamente a iniciativa anunciada esta segunda-feira pela equipa de António Costa.
"Numa altura crucial para o país, a criação pela primeira vez, de um Ministério dedicado à habitação, é o reconhecimento, por parte deste Executivo, da importância da habitação para o país e sobretudo para os portugueses", diz a Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários, em comunicado.
A APPII, tal como o Presidente da República, acredita que, "com este importante passo", o Governo possa concretizar rapidamente medidas concretas na resolução dos grandes problemas da habitação em Portugal, a começar pela implementação de políticas para a habitação acessível.
Marina Gonçalves tem condições para ajudar a resolver problemas na área da habitação e imobiliário, diz APPII
"A criação do Ministério da Habitação vai permitir colocar finalmente os grandes problemas da habitação no topo da agenda do Governo. Este é o momento para concretizar as soluções já identificadas no passado recente para resolver esses problemas", pode ler-se na mesma nota, em que a a APPII, como membro do Conselho Nacional de Habitação, assume continuar "disponível para prosseguir o trabalho positivo que havíamos iniciado com a então Secretária de Estado, agora ministra Marina Gonçalves", tal como afirma Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.
"Na nossa opinião, a atual ministra conhece bem os problemas e desafios que a habitação enfrenta, fruto do trabalho de proximidade que sempre pautou a sua atuação junto das várias entidades do setor. Nesse sentido, acreditamos que reúne as condições para manter o trabalho que iniciou na resolução dos problemas para a criação de mais habitação acessível, tanto pela via pública como pela via privada, como seja a eliminação da burocracia e do caos do licenciamento urbanístico para assim colocar mais casas, de forma mais rápida e mais barata no mercado", aponta o mesmo responsável em nome dos promotores e investidores imobiliários.
Por: Idealista