Luís Villas-Boas, ao completar os 80 anos de idade no passado dia 3 de junho, é obrigado por questões legais e estatutárias da Instituição, a deixar as funções executivas desempenhadas ao longo dos 40 anos em que presidiu ao Refúgio Aboim Ascensão.
No entanto a forte ligação à Instituição, faz com que, Luís Villas-Boas passe agora à situação de Conselheiro, dando assim lugar a Carla Pragana, número dois que o acompanhava na direção, segundo fonte próxima do Diretor executivo.
Nos 40 anos de liderança de Luís Villas-Boas a Instituição passou de umas precárias instalações para uma das instituições de acolhimento de crianças, mais e melhor referenciadas a nível nacional.
Atualmente, o Refúgio Aboim Ascensão, acolhe cerca de 100 crianças dos 0 aos 8 anos de idade, que pelas mais diversas situações, acabam por ser recebidas e aí encontrar o acolhimento necessário ao seu desenvolvimento, físico mental e educacional, interagindo com Tribunais e departamentos Governamentais da Segurança Social, Educação e Saúde, deles recebendo apoio que é complementado pelo das Autarquias e dos Cidadãos.
O objetivo principal e final é, reencaminhar a Criança para a sua Família Biológica ou quando tal não for possível, promover a sua Adoção, após competente decisão dos Tribunais. Aqui surge a 1ª formulação de centro de acolhimento técnico e temporário que se conhece em Portugal.
Segundo palavras de Luís Villas-Boas “a Criança é um Cidadão de Direito e, como tal, com direitos o que, por sua vez, implica uma envolvência sociojurídica e clínico-pedagógica da criança em risco... “Pelo direito ao colo”.
O Refúgio deixa assim, uma marca para toda a vida deste futuros jovens, pelo modo fraterno e carinhoso, como são tratados e acolhidos nesta Instituição.