Avaliação bancária na habitação sobe para 1.510 euros por metro quadrado em maio

13:52 - 26/06/2023 ECONOMIA
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.510 euros por metro quadrado em maio, mais 19 euros que em abril e 9,4% em termos homólogos, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num comunicado hoje divulgado, o INE precisa que, em termos homólogos, a taxa abrandou face aos 10,0% em abril e que o número de avaliações caiu 29,6%, para 23.335.

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.689 euros/m2 (metro quadrado), mais 10,5% face a maio de 2022, com os valores mais altos a serem registados no Algarve (2.141 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.010 euros/m2).

Por outro lado, o Alentejo registou o valor mais baixo (1.108 euros/m2), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o crescimento homólogo mais expressivo (20,9%) e o Centro o menor (8,2%).

“O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 26 euros, para 1.705 euros/m2, tendo os T3 subido cinco euros, para 1.494 euros/m2”, aponto o INE, que acrescenta que, no seu conjunto, “estas tipologias representaram 79,3% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise”.

Já nas moradias, o INE indica que o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.153 euros/m2 no mês em análise, mais 4,4% que no mês homólogo, sendo os valores mais elevados no Algarve (2.119 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.987 euros/m2).

Centro e Alentejo registaram os valores mais baixos neste campo (920 euros/m2 e 986 euros/m2, respetivamente).

O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (15,0%) e não foram registadas reduções do valor mediano das moradias em quaisquer regiões.

O INE explica que para alcançar o valor mediano de avaliação bancária de maio de 2023 foram consideradas 23.335 habitações (15.120 apartamentos e 8.215 moradias), menos 29,6% que no mesmo período de 2022.

Face a abril, realizaram-se mais 2.078 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 9,8%.

 

Por: Lusa