O diretor comercial da Mundomar Cruzeiros para Portugal, António Pinto da Silva, levou um grupo de agentes de viagens a conhecer in loco o Queen Mary 2 que esteve atracado em Lisboa esta terça-feira, numa estratégia que visa apresentar alternativas de cruzeiros e produtos diferenciados ao mercado português.
“Quando os navios das companhias de cruzeiros que representamos passam por Lisboa é tradição da Mundomar Cruzeiros em Portugal convidar os agentes de viagens que já vendem ou irão vender no futuro, bem como alguns clientes, para poderem estar bordo e conhecer o produto”, afirmou ao Publituris o diretor comercial da empresa no nosso país, António Pinto da Silva.
O Queen Mary 2 – um dos três navios rainhas da companhia de cruzeiros Cunard, filha de outro navio com o mesmo nome que já se reformou destas lides e hoje funciona como hotel e museu – tal como a mãe, é “um produto de luxo”, segundo Pinto da Silva, “em função do tipo de serviço que temos a bordo, e do rácio entre a quantidade de passageiros (2.000) versus o número de tripulantes (1.000), mas “também é acessível a todos os bolsos, nomeadamente os transatlânticos, entre Nova Iorque (EUA) e Southampton (Inglaterra) ou vice-versa, com preços a partir de 800 e poucos euros já com taxas e gratificações incluídas, dependendo da época do ano”.
Mas o responsável da Mundomar em Portugal realçou que “é evidente que também temos as voltas ao mundo. Esta foi a primeira companhia de cruzeiros a ter voltas ao mundo e os três navios que fazem parte da sua frota realizam estes percursos na sua totalidade ou de forma parcial”, para indicar que, neste caso “já não estamos a falar dos 800 euros, mas tivemos portugueses o ano passado que compraram a volta ao mundo em suites e que pagaram 120 mil euros por um cruzeiro de 110 dias. Portanto, é para todos os bolsos”, reforçou.
António Pinto da Silva disse ainda ao Publituris que a ideia não é só fazer este tipo de visitas com esta companhia. Recordou que “somos representantes exclusivos não só da Cunard em Portugal, mas também da Princess, e vamos ter navios desta companhia de cruzeiros a passar por Lisboa também em novembro/dezembro a caminho dos Estados Unidos e da América do Sul, quando fazem os reposicionamentos. Representamos igualmente a NCL e vamos ter duas visitas já programadas do Gem e do Viva, em setembro e outubro, e vamos dar a conhecer ao trade em geral”, garantiu.
Sobre o que procura o mercado português e o que a Mundomar Cruzeiros representa, António Pinto da Silva destacou que “o mercado português está potenciado por uma outra empresa de cruzeiros que absorve uma grande percentagem do mercado, quer em função do preço, quer por ter partidas de Lisboa, mas nós procuramos ter alternativas para que os portugueses possam fazer cruzeiros sem ser à partida de Lisboa e em determinado produto”.
O responsável deu como exemplo a Princess Cruises, companhia especialista em Alasca. Dos 15 navios que possui, no verão, no Alasca, tem sete em permanência e está nessa zona do globo há 50 anos. Esta empresa, refira-se, vai inaugurar mais um navio no próximo ano e um outro daqui a dois anos todos com movidos a LNG.
Pinto da Silva aponta que as companhias de cruzeiros que representa estão a adaptar-se às situações ecológicas e de sustentabilidade. “Toda a gente está a batalhar nesse sentido, mas é preciso também que os portos tenham a capacidade de poder conectar a parte elétrica”, realçando que “todos os itinerários que estão a ser programados começam a ter a ver com as novas tecnologias e se os portos estão preparados para receber esses navios nas condições elétricas, para que não estejam atracados a produzir CO2”, concluiu o responsável comercial da Mundomar Cruzeiros no nosso país.
Por: Carolina Morgado / Publituris