Trata-se de um valor homólogo 0,5 pontos percentuais (p.p.) inferior ao de junho e maio (2,8%), segundo dados provisórios do INE.
Em julho, os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% face ao mesmo mês do ano passado, segundo as estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Trata-se, no entanto, de um valor homólogo 0,5 pontos percentuais (p.p.) inferior ao de junho e maio (2,8%). De referir que em julho de 2022, o aumento homólogo foi bem superior: 12,9%.
“Em julho, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 2,3%, taxa inferior em 0,5 p.p. à observada em junho. Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -1,5% (-0,7% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 7,7%, menos 0,2 p.p. que em junho”, lê-se no boletim divulgado esta sexta-feira (8 de setembro de 2023) pelo INE.
O instituto adianta que “o custo da mão de obra contribuiu com 3,2 p.p. (tal como no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com -0,9 p.p. (-0,4 p.p. em junho)”.
Que materiais ficaram mais caros?
De acordo com o INE, “entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada e os betumes, que apresentaram decréscimos de cerca de 25% em termos homólogos, e os produtos energéticos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, todos com descidas de cerca de 15%”.
“Em sentido oposto, destacaram-se o cimento, o betão pronto e as tintas, primários, subcapas e vernizes com crescimentos homólogos de cerca de 10%”, acrescenta.
No que diz respeito à variação em cadeia, o INE destaca que a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,3% em julho, mais 0,3 p.p. face ao mês anterior, tendo o custo dos materiais subido 0,2% e o da mão de obra 0,4%.
“As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,3 p.p. e 0,3 p.p. em junho, pela mesma ordem)”, conclui.
Por: Idealista