«Não podemos prescindir de uma vida comunitária que dá sentido à nossa expressão individual», disse Manuel Pizarro.
“Sabemos que a solidão está muito associada ao envelhecimento e por isso temos de continuar a transformar a longevidade em progresso social e humano em toda a sua plenitude”, disse Manuel Pizarro, no dia 14 de setembro, em Lisboa.
Na conferência internacional “Solidão: Implicações Sociais e Clínicas”, o Ministro da Saúde salientou que o aumento da longevidade, “que resulta da melhoria dos cuidados e da democratização das respostas assistenciais da Saúde”, cominua a ter inúmeros desafios, apontando ao aumento dos fenómenos de solidão e afastamento social.
Na sua intervenção, o governante abordou o impacto da solidão na Saúde Mental, fez referência aos “efeitos dramáticos” na estabilidade emocional das pessoas e lançou um repto para que a sociedade procure soluções além da componente sanitária, considerando necessário “criar condições para a felicidade humana”.
“Temos de assumir uma ação coletiva e uma resposta multifatorial para a solidão”, pediu Manuel Pizarro, alertando para a impossibilidade de a humanidade “prescindir da vida comunitária que dá sentido a expressão individual”. De seguida, prescreveu parte da receita, centrada na promoção de estilos de vida saudáveis. “Precisamos de um espaço público mais amigável, de mais conversa, mais convívio e mais vida em comunidade”, concluiu.
Por: SNS