De uma forma simples, entende-se por energia verde toda aquela que é produzida através de recursos naturais e não poluentes.

Trata-se, assim, de um tipo de energia que não recorre a recursos poluentes, nem gera gases de estufa. Este tipo de energia pauta-se pelo seu respeito - e cuidado - com o meio ambiente recorrendo a recursos naturais para gerar a sua produção.

Hoje em dia, a par da crise energética, há também uma maior consciência ambiental e exigência por parte dos consumidores individuais e até das próprias empresas. Por essa razão, é possível encontrar facilmente no mercado empresas que trabalham apenas com eletricidade 100% verde - como é o caso das opções de electricidade e gás Goldenergy, por exemplo. Afinal, a sustentabilidade não se trata de uma moda passageira, mas de um assunto que deve ser levado muito a sério, já que todas as ações - até as mais pequenas - contam e têm impacto real.

 

Tipos de eletricidade verde

Antes de lhe respondermos se compensa ou não - e a resposta é sim e vamos demonstrar-lhe mais abaixo - saiba quais são os tipos de energia verde disponíveis no mercado e como funcionam.

•             Energia solar: Como o nome sugere, usa-se o sol na produção de energia e este proporciona (através das paineis solares) 2 tipos de energia: a solar fotovoltaica e a solar térmica. Se considerarmos que o sol se trata do recurso de energia mais abundante na Terra e que, em particular, Portugal é um país bem solarengo, faz todo o sentido apostar neste recurso.

•             Energia eólica: Neste caso, é através dos aerogeradores e do movimento das massas de ar (do vento) que a energia é produzida. Este é um dos meios mais aproveitados em Portugal, representando já um quarto da eletricidade consumida no país.

•             Energia hídrica: Esta recorre à força das marés para criar energia através de um sistema de turbinas.

•             Energia biomassa: Neste caso, a energia é convertida através da decomposição das bactérias que se encontram nos mais diversos tipos de matéria orgânica, podendo ser de origem vegetal ou animal.

 

Afinal, a energia verde compensa?

Como lhe dissemos anteriormente, a resposta é sim. Embora, implique um maior investimento inicial - seja compra e/ou na instalação de painéis solares, turbinas, etc. a longo prazo, este investimento acaba por se revelar compensatório. Tenha também em conta que também os custos de manutenção e de exploração são muito mais baixos. Além disso, trata-se de um tipo de energia mais segura.

A par dos benefícios económicos, há ainda os fiscais. Para isso, informe-se, de modo a aproveitar os muitos programas que apoiam e financiam quem recorre a estas fontes energéticas.

Além disso, não podemos descurar o grande benefício que a energia verde representa em termos de saúde pública e também para o nosso planeta, em especial para o futuro de cada um de nós e das gerações seguintes. Para que tenha uma ideia, a adopção para energia verde equivale a plantar 40 árvores por ano, contribuindo para um impacto significativo nas emissões de CO2.

 

Por que espera? Comece a agir hoje, pensando no amanhã!