Há apenas 1.060 contratos em vigor abrangidos pelo Programa de Apoio ao Arrendamento, o que representa cerca de 0,12% do total de contratos.
Em vigor há quatro anos e meio (desde julho de 2019), o Programa de Arrendamento Acessível, que foi renomeado para Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA) e teve, entretanto, várias alterações às regras de funcionamento, com o objetivo de o tornar mais atrativo e de fácil acesso, continua a ter pouca adesão: há apenas 1.060 contratos em vigor abrangidos pelo programa, o que representa cerca de 0,12% do total de contratos de arrendamento celebrados no parque habitacional privado.
Segundo o Público, que se apoia em números divulgados pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), foram celebrados 1.722 contratos desde o início do programa, mas só estão em vigor 1.060 contratos, um número muito pouco significativo face à dimensão total do mercado.
No final do ano passado, recorda a publicação, citando a ministra da Habitação Marina Gonçalves, estavam em vigor cerca de um milhão de contratos de arrendamento habitacionais, sendo que 870 mil eram celebrados no mercado privado (dos quais cerca de 270 mil eram contratos celebrados com privados, mas que contavam com apoios públicos, em que se contam, por exemplo, o PAA e o Porta 65.
Fazendo as contas, os 1.060 contratos de arrendamento em vigor abrangidos pelo PAA representam cerca de 0,12% do total de contratos celebrados no mercado privado. Um valor muito abaixo do previsto pelo Governo na altura, que antecipava que chegasse a 20% do mercado.
Por: Idealista