Carro novo em 2024? Só 17% dos portugueses planeiam comprar

10:00 - 02/05/2024 ECONOMIA
Apenas 17% dos portugueses querem comprar carro este ano, sendo que 7% pretendem adquirir um novo e 6% um usado, conclui estudo.

Os custos associados ao carro são o principal obstáculo à compra ou troca de uma viatura em Portugal, sendo essa a principal razão que faz com que a maioria das pessoas (17%) não esteja a pensar fazê-lo. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo Observador Automóvel 2024, realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance.

“A manutenção dos veículos é dos temas que mais preocupa os consumidores portugueses (45%) e que mais os faz hesitar na comprar um carro hoje”, indica o estudo. Seguem-se na lista os seguintes fatores:

“Neste contexto, sete em cada 10 portugueses pensam ser difícil comprar uma viatura, sendo que 82% antecipam igualmente um aumento dos preços das viaturas novas. A par dos custos, os portugueses consideram, ainda, a decisão de comprar um carro difícil devido à variedade de marcas e à proliferação de opções disponíveis no mercado”, conclui o estudo. 

Perante este cenário, apenas 17% dos inquiridos portugueses querem comprar carro este ano, sendo que 7% pretendem adquirir um novo e 6% um usado. Já 42% dos que ponderam comprar um carro, asseguram que não o farão este ano. Porquê? Ou porque não precisam de um novo veículo imediatamente (42%) ou porque não têm recursos financeiros (41%) ou porque estão à espera que os preços baixem (16%). 

A nível global – foram inquiridas pessoas de 16 países – o sentimento é idêntico: apenas um em cada quatro planeia comprar carro em 2024, sendo que 54% irão optar por uma viatura nova e 29% por um carro usado. Já cerca de quatro em cada 10 pessoas não têm intenção de comprar um veículo novo, ou não o farão durante pelo menos um ano. 

O inquérito foi realizado entre 28 de junho e 17 de julho de 2023 em 16 países (Alemanha, Áustria, Bélgica, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, México, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia), tendo sido entrevistadas online 15.000 pessoas – foram realizadas 800 em cada país, exceto em França onde foram realizadas 3.000 entrevistas.

 

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