ADN PRETENDE E PROPÕE UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO PARA ALBUFEIRA

10:50 - 27/04/2024 POLÍTICA
No dia 22 de Abril de 2024, após ter recebido o Documento apresentado pelo Executivo da Câmara Municipal de Albufeira, entendeu o Coordenador da Concelhia de Albufeira pelo Partido ADN, Paolo Funassi, analisá-lo publicamente

quando presente na Assembleia Municipal de Albufeira e na qualidade de orador apresentou uma série de pontos temáticos relevantes para o bom desenvolvimento do Modelo Económico para Albufeira, de acordo com o Programa Eleitoral do Partido ADN representado pelos Coordenadores da Comissão Política do Algarve – ADN que também se fizeram presentes nesta Assembleia Municipal. 

Foram abordados 4 temas:

1º 

“Albufeira faz parte da sua vida” foi este o lema e ideia chave pelo qual a Câmara Municipal de Albufeira solicitou ao Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) para que fosse desenvolvida uma estratégia de forma a recentrar a imagem e o mercado turístico de Albufeira. 

Sobre este ponto Paolo Funassi considerou que o Executivo da Câmara de Albufeira “já vai tarde (!)”, depois de anos de alertas dadas por parte de agentes económicos e residentes sobre a situação que tem vindo a piorar até à data presente.

O Coordenador da Concelhia de Albufeira pelo ADN, sublinha que há um verdadeiro “divorcio” na vida da cidade entre turistas e residentes. “é muito difícil ver turistas e residentes a frequentar os mesmos locais ou estabelecimentos sejam eles de lazer, comerciais ou de restauração, parece quase como azeite e a água.”  

Verifica-se que há um afastamento e manifestação de desagrado por parte dos residentes face a esta não mistura de turistas e residentes. Porque motivo haverá este afastamento e separação entre visitantes e residentes de Albufeira?

Foi dito em Assembleia Municipal que o ADN Algarve, percebe que 76% dos agentes económicos que tem relações comerciais e empresariais com Albufeira consideram que, nos últimos 10 anos, existe uma nítida alteração do perfil do turista que visita e frequenta Albufeira. Este perfil de turista revela (1) envolver-se menos na cultura local, (2) gastar menos dinheiro e (3) tem menor preocupação com a preservação dos recursos naturais da nossa região. É pois, um turismo notoriamente com fracos recursos económicos. Anteriormente o turismo em Albufeira, assim como no resto do Algarve, caracterizava-se por ser frequentado por visitantes estrangeiros e nacionais com mais recursos económicos/financeiros, e cultura destes ser pautada por comportamentos mais respeitadores, civilizados, e na base do convívio familiar. 

Paolo Funassi acredita que existem vários outros motivos para esta situação no turismo de Albufeira e do Algarve, ter-se degradado, e naturalmente que a responsabilidade não é somente dos diversos Executivos da Câmara que têm existido na cidade.  

 “Quando um destino sofre uma transformação deste modo tão acentuada, também o setor privado deve repensar o modelo económico de forma a favorecer uma real solução para Albufeira. Alternativa Democrática Nacional sempre está a favor de um setor privado forte, livre e que deve ser muito mais envolvido nas decisões sobre a cidade”.  

Na reunião Paolo Funassi fez entender que a Comissão Política do Algarve pelo ADN tem, pois, um Modelo Económico devidamente planeado e elaborado para solucionar esta questão tão cara à nossa Região Algarvia, e que a seu tempo irá divulgar junto desta concelhia e restante região.

 

Paolo Funassi trouxe como tema a necessidade e preocupação que os Operadores turísticos têm na questão do encerramento sazonal de muitos negócios, comércios ou empresas em Albufeira.

A problemática da sazonalidade deve-se ao facto do setor turístico e a própria autarquia estarem somente focadas na época balnear em detrimento de outras atividades turísticas e não turísticas potenciadoras de haver mais trabalho, mais visitantes, e assim evitando-se o encerramento de muitos estabelecimentos desta cidade tendo como grave e desastrosa consequência o desemprego. Os trabalhadores migrantes têm de abandonar Albufeira assim como outras cidades do Algarve, não conseguindo fixação habitacional, laboral e condições favoráveis à constituição de família, o que é muito perturbador para o bom funcionamento de uma sociedade que queremos sã.

De acordo com a linha de pensamento e atuação da Comissão Política do ADN Algarve, Anabela Morais como política Humanista que é, defende a necessidade urgente da Sazonalidade terminar e criar condição laborais e habitacionais assim como a criação de suporte social e económico para as empresas e para o corpo laboral que se pretende QUALIFICADO de forma a que seja consistente e conservado o máximo de tempo possível no mesmo local de trabalho, pois são assim um corpo de trabalhadores sólido e experiente não havendo assim a rotatividade que existe e tanto prejudica o tecido empresarial Algarvio. O ADN tem ideias concretas de como executar estas fixações de trabalhadores e melhorias a nível empresarial conseguindo deste modo uma vida laboral com qualidade quer para todos os trabalhadores, residentes nativos ou migrantes, quer para o tecido empresarial que ficará com medidas económicas protecionistas.

Relativamente ao ambiente e à manutenção da via pública o Sr. Presidente José Carlos Rolo apresentou um documento com a distribuição dos fluxos turísticos por todo o concelho Albufeirense. Contudo, Paolo Funassi, advertiu que embora estas ideias pareçam todas muito interessantes do ponto de vista social e económico, as Freguesias do Concelho não têm o devido apoio por parte da Câmara Municipal de Albufeira de forma a serem efetivamente atrativas para os seus visitantes e agradável para os seus residentes. Como exemplo foi falado na falta de manutenção e limpeza das bermas e margens das ruas onde qualquer cidadão residente ou visitante pode perceber uma não limpeza e corte das ervas que proliferam por todo o lado no Concelho. Realçou ainda o facto de existir a necessidade de se melhorar a tráfego de forma a evitar a passagem de camiões em locais inadequados sobretudo no interior do Concelho, assim como evitar engarrafamentos em zonas de maior afluência urbana. 

Tais temas foram trazidos à Assembleia Municipal pois Paolo Funassi em constante contacto com a população residente e empresarial, deteta que há uma grande insatisfação por parte de todos face a esta confusão no tráfego, inestética dos passeios e ruas, não esquecendo a dificuldade de estacionamento no centro nevrálgico da cidade e noutros pontos cruciais. Não menos importante, Paolo Funassi ainda destacou a questão da má recolha de lixo numa cidade que ambiciona ser a Capital do Turismo Algarvio. 

O Turismo que existe apenas tem favorecido alguns elementos empresariais em detrimento de trabalho com condições dignas salariais e de horários, ficando sempre numa sazonalidade deficitária. Portanto a atividade económica central de Albufeira beneficia e potencia o enriquecimento de alguns, e a maioria poucos benefícios retira da atividade turística da sua terra.  

Para além disso, Paolo Funassi destaca que Albufeira não se pode reduzir à atividade turística. Outras áreas essenciais para a vida social e comum são esquecidas pela Autarquia existente e entidades competentes, destacando-se os serviços de saúde que não dão resposta às reais necessidades da população e dos seus muitos visitantes.  

Ficou claro que a Comissão Política do Algarve do ADN, constituída pela sua Coordenadora Anabela Morais e Vice-coordenadores Manuela Campos e João Simplício, e seu coordenador da Concelhia Paolo Funassi por Albufeira, estão atentos a todas as áreas estruturais em funcionamento ou em potencia de forma a dar resposta às consequências desastrosas da Sazonalidade que Albufeira e o Algarve detêm. Tudo isto vem e provém de umas anteriores Gestões Danosas do Município que não aproveitaram nem desenvolveram todo o potencial que as outras áreas económicas, para além do Turismo, serão uma mais valia a todos os aspetos e se forem devidamente apoiadas, desenvolvidas, construídas e promovidas a nível local, teremos uma Albufeira mais próspera para todos os sectores, empresarial, laboral, turístico, educacional, saúde, em suma, justiça e equidade social.