Contribuindo para manter sob controlo uma fuga de sete corredores, que acabou por vingar, mas apenas com seis segundos de vantagem sobre o pelotão, no qual Daniel Lima, 23.º, foi o melhor português.

A corrida da Taça das Nações começou com aquela que, teoricamente, era a etapa mais fácil. O cardápio apresentava 123,8 quilómetros, entre Krnov e Opava, com as principais dificuldades montanhosas na parte inicial da viagem.

 

Foi precisamente depois de ultrapassadas as duas contagens de montanha que se deu a fuga do dia, juntando sete corredores em cabeça de corrida. “Estavam representadas algumas seleções fortes, viemos para a frente do pelotão, com o trabalho entregue essencialmente ao João Martins e ao Lucas Lopes. A ideia não era anular a fuga, mas mantê-la controlada. As outras seleções acabaram por assumir a perseguição na fase final, tentando acabar com a fuga”, descreve o selecionador nacional, José Poeira.

 

A verdade é que os objetivos portugueses foram alcançados, mas as seleções que procuraram uma chegada ao sprint não o conseguiram. Seis dos fugitivos levaram a fuga até à meta, chegando com seis segundos de vantagem sobre o pelotão.

A vitória foi para o dinamarquês Morten Aalling Nørtoft, seguido pelo britânico Louis Sutton e pelo norueguês Storm Ingebrigtsen. Os quatro corredores portugueses mais protegidos terminaram no pelotão principal: Daniel Lima, 23.º, Gonçalo Tavares, 55.º, António Morgado, 64.º, e Alexandre Montez, 85.º. João Martins foi 115.º e Lucas Lopes foi 123.º.

 

Os três primeiros da etapa são também os três mais bem colocados na classificação geral, embora com as bonificações a ditarem diferenças. Louis Sutton é segundo, a dois segundos de Morten Aalling Nørtoft, enquanto Storm Ingebrigtsen é terceiro, a três segundos.

Entre os portugueses, Daniel Lima é 23.º, a 16 segundos, a mesma diferença registada por Gonçalo Tavares, 55.º, António Morgado, 64.º, e Alexandre Montez, 85.º. João Martins é 115.º, a 4m05s, e Lucas Lopes é 123.º, a 11m15s.

 

A segunda etapa, entre Uničov e Rýmařov, corre-se nesta sexta-feira e terá 117,6 quilómetros. Prevê-se uma tirada mais dura do que a primeira, sobressaindo um prémio de montanha a nove quilómetros da meta.

 

 

 

Por: FPCiclismo