Colin Huang, fundador da empresa de comércio eletrónico chinesa Pinduoduo, operadora da Temu, encontra-se no 25º lugar do ranking
Elon Musk (EUA), Jeff Bezos (EUA), Bernard Arnault (França), Mark Zuckerberg (EUA) e Bill Gates (EUA) ocupam, por esta ordem, o top cinco da lista das pessoas mais ricas do mundo, segundo o índice de milionários da Bloomberg. Mas o destaque do ranking vai para Colin Huang, também conhecido como Huang Zheng, o fundador da empresa de comércio eletrónico chinesa Pinduoduo, operadora da conhecida plataforma Temu. Encontra-se no 25º lugar da lista, passando a ser o homem mais rico da China.
Com uma fortuna de 48.600 milhões de dólares (44.500 milhões de euros), Huang superou Zhong Shanshan, o magnata de água engarrafada, que ocupava o primeiro lugar desde abril de 2021, de acordo com a mesma fonte, citada pela Efe. Clica neste
link para consultares o índice de milionários da Bloomberg.
Em março, Huang já tinha sido identificado pelo Hurun Report, reconhecida como a versão chinesa da revista norte-americana Forbes, como o empresário tecnológico mais rico da China, ultrapassando Pony Ma, da Tencent, e Zhang Yiming, da Bytedance, empresa que detém a rede social TikTok.
Colin Huang fundou a Pinduoduo em 2015, uma plataforma de comércio eletrónico conhecida no gigante asiático pelos seus produtos a preços muito baixos e grandes promoções.
Em 2022, a Pinduoduo iniciou a sua expansão internacional sob a marca Temu, que, segundo a imprensa local, registou vendas de 20 mil milhões de dólares (18.310 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) no primeiro semestre de 2024 – superando o valor total do ano passado, de cerca de 18 mil milhões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros).
A Temu expandiu rapidamente a sua presença para 75 países após o seu lançamento em setembro de 2022 e concorre com rivais chineses como a Shein, TikTok Shop ou a filial internacional da Alibaba, AliExpress, dando-se a conhecer pela oferta de produtos com preços muito baixos.
A Temu enfrenta atualmente o escrutínio das autoridades da União Europeia (UE) ou dos EUA, que ponderam impor taxas alfandegárias a este tipo de plataformas chinesas que vendem a preços baixos.
Por: Idealista/news /LUSA