Em janeiro, a taxa de juro média do conjunto dos novos contratos de crédito à habitação fixou-se em 0,873%.

As taxas de juro implícitas do crédito à habitação caíram em janeiro, pelo quinto mês consecutivo, atingindo o novo mínimo histórico de 0,873%, segundo dados divulgados esta quarta-feira, 17 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata -se de um recuo de 2,4 pontos base face ao juro médio de 0,897% que tinha sido registado em dezembro.

Tendo em conta os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,790% em dezembro de 2020 para 0,744% em janeiro de 2021, indica ainda o INE.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,892%, menos 2,3 pontos base face a dezembro. No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,741%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação manteve-se nos 227 euros. Deste valor, 41 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 186 euros (82%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, indica o INE, o valor médio da prestação desceu nove euros, para 285 euros.

Em janeiro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 199 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 55.286 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida, de 113.233 mil euros, subiu 212 euros face a dezembro.

 

Por: Idealista