O apelido Ataíde teve origem na torre e quinta do mesmo nome perto de Amarante e a linhagem provém do Conde Monio “Gasco”, que veio na armada dos Gascões para recuperar o Porto e morreu na conquista de Riba-Douro, aos Árabes, com os filhos Egas e Gomes (1022).
Egas Moniz “o Velho” casou com Toda Ermiges filha de Ermígio Aboazar. Foram pais de Ermígio.
Ermígio Viegas foi patrono do mosteiro de Pendorada (1047). Do casamento com Unisco Pais nasceu Monio.
Monio Ermiges foi patrono de Santo Tirso e “triumphador” (1105-7) do conde D. Henrique. Casou com Ouroana de quem teve Egas (José Mattoso, 1987).
Egas Moniz “o Aio” foi governador de Lamego, Neiva, S. Martinho e Sanfins de Riba-Douro (1108-46). O epíteto deriva de ter sido aio de D. Afonso Henriques, de quem foi apoiante contra seu primo Afonso VII, Rei de Leão. Foi casado com Maior Pais da Silva e de outro matrimónio, com Teresa Afonso, filha do Conde Afonso das Astúrias, nasceu Afonso.
Afonso Viegas “Moço” casou com Aldara Peres de Espinhel e foram pais de Egas.
Egas Afonso casou com Sancha Pais, filha de Paio Curvo da Galiza e foram pais de Martim.
Martim Viegas de Ataíde nasceu em c.1168 e adoptou o apelido por ser senhor da torre e quinta de Ataíde. Foi casado com Maria Giraldes, filha de Giral Nunes Cabron e voltou a casar com Elvira Rodrigues. Egas foi filho do primeiro matrimónio (D. Pedro Conde de Barcelos, 1344).
Egas Martins de Ataíde e sua amiga Maria Martins de Travanca tiveram Gonçalo, Martim e Lourenço Viegas de Ataíde com descendência (Felgueiras Gaio, 1678).
João de Ataíde é referido em 1420 sobre “títulos do convento da Graça” de Loulé. Esta família residio durante gerações entre a rua do Castelo e a Porta Nova (M.F.Botão, 2009).
Álvaro de Ataíde era pai de Gil de Ataíde, alcaide de Loulé e ambos cavaleiros do Regente D. Pedro (1439-46).
O eclipse desta notável família de Loué (Registos Paroquiais) pode ter sido provocado pelo terramoto de 1755, quando famílias inteiras foram soterradas no convento da Graça...
