O bloco de partos do Hospital de Portimão retomou às 09:00 de hoje o funcionamento normal, depois de ter estado encerrado desde as 09:00 de quinta-feira, disse à Lusa fonte do centro hospitalar do Algarve.

De acordo com o gabinete de comunicação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), “o bloco de partos do Hospital de Portimão reabriu hoje às 09:00 e está a funcionar normalmente, sem constrangimentos”.

Aquele serviço da unidade hospitalar de Portimão encerrou às 09:00 de quinta-feira, tendo as grávidas a partir das 22 semanas de gestação ou que necessitassem de cuidados especiais sido encaminhadas para o Hospital de Faro.

O bloco de partos esteve encerrado devido à dificuldade em assegurar a escala de Pediatria, motivada pela falta de médicos pediatras.

As urgências de Ginecologia e de Obstetrícia não foram afetadas e funcionaram normalmente nas unidades de Portimão e de Faro para grávidas até às 22 semanas de gestação.

Na quinta-feira, a administração do centro hospitalar, que integra os hospitais públicos de Faro, Portimão e Lagos, no distrito de Faro, indicou em comunicado que, devido ao encerramento, foi reorganizada uma resposta assistencial coordenada entre as unidades de Portimão e de Faro.

A Urgência de Pediatria ficou assegurada na região, com médicos pediatras na unidade de Faro e clínicos gerais “com vasta experiência em Pediatria na unidade de Portimão”, notou.

A medida, avançou a administração do CHUA, insere-se no nível 2 do Plano de Contingência, que “prevê esta reorganização, assegurando uma resposta assistencial coordenada” entre as duas unidades hospitalares no distrito de Faro, “garantindo, assim, a segurança dos serviços prestados a nível regional”.

“Há um plano feito para ser colocado em prática sempre que houver necessidade”, disse na altura à Lusa a presidente do conselho de administração do CHUA, Ana Varges Gomes.

Nos últimos dois meses, serviços de urgência de diversas especialidades e blocos de partos de vários hospitais do país tiveram de encerrar por determinados períodos ou funcionaram com limitações, devido à dificuldade em completarem as escalas de serviço de médicos especialistas.

 

Por: Lusa