Por Teresa Lourenço | Nutricionista | Cédula Profissional 3087N tmlourenconutricao@gmail.com

Na última crónica falámos dos tipos de água, hoje falaremos em específico sobre a água de nascente e a água mineral, a legislação define três características comuns a estas águas:

- ser de origem subterrânea,

- a pureza no local de captação,

- isenção de eventuais tratamentos que possam alterar a pureza e flora natural.

As águas naturais possuem uma composição mineral muito rica, que resulta do ecossistema, da sua história geológica e da interação com a rocha. As demais águas destinadas ao consumo humano resultam de tratamentos físico-químicos necessários para as tornar potáveis, podem ter origem subterrânea ou superficial.

Como águas minerais naturais encontramos por exemplo: Fastio, Campilho, Vidago, Pedras Salgadas, Luso, Caldas de Penacova, Vimieiro, São Silvestre, Monchique, Pisões-Moura, entre outras.

Como águas de nascente temos: S. Martinho, Caramulo, Cruzeiro, Serra da Estrela, Serra da Gardunha, Serra do Marão, S. Cristóvão, Água do Areeiro, Aguarela do Mundo, Vicente da Beira, entre outras.

A riqueza em minerais das águas naturais ex. sódio, cálcio, sílica, magnésio, bicarbonatos, potássio é influenciada por:

- tipo de rocha pela qual a água circula,

- tempo de contacto da água com o subsolo (contacto longo, maior grau de mineralização),

- temperatura e profundidade do aquífero (maior profundidade leva a maior pressão, maior temperatura logo, maior teor de minerais).

Estes minerais complementam a ingestão diária proveniente de outros alimentos, ou seja, ajudam a satisfazer as necessidades diárias e, são importantes para a formação dos ossos e dentes, regulação do sistema nervoso e cardiovascular, etc.

O consumidor deverá optar pelas características e tipo de mineralização que mais se adaptam às suas necessidades e poderá ir alternando entre águas, de forma a aproveitar o que de melhor cada uma detém. As informações acima, não dispensam a consulta de um nutricionista.