O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que a vacinação é «o meio mais seguro» para combater e limitar a duração e efeitos pandemia, considerando haver razões para ter esperança quanto à evolução da covid-19.

Em Vila Real, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões, depois de ter visitado a bombeira que ficou ferida num acidente a caminho de um incêndio em Vinhais, o chefe de Estado afirmou que os números de hoje da pandemia “deram mais uma razão de esperança”.

“A vacinação é o meio mais seguro, de entre os que existem, de combater a pandemia, de limitar a duração da pandemia e os efeitos da pandemia”, defendeu, deixando um apelo às pessoas para que se vacinem contra a covid-19.

Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que “faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado” e “o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano”.

“A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas”, reiterou.

Ao analisar os números da pandemia, o Presidente da República destacou que “o Rt está a descer, consistentemente ao longo dos dias”, ou seja, “a transmissibilidade parece estar a reduzir-se por todo o território continental”, o que considerou ser “bom porque logo seguir vem a redução do número de casos”.

“Os internados não atingiram os mil entre as enfermarias e os cuidados intensivos. Tem subido, descido, subido, descido à volta das mesmas centenas e os cuidados intensivos não atingiram os 200. Quando eu declarei o estado de emergência, o segundo, iam em 340”, enumerou.

Tudo isto, para Marcelo Rebelo de Sousa, “é o resultado de uma ação constante, consistente de vacinação”.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.156.164 mortos em todo o mundo, entre mais de 193.687.980 de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.292 pessoas e foram registados 953.059 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.