A FATACIL reabriu esta sexta-feira após dois anos de ausência devido à pandemia. A animação não faltou no primeiro dia e o nosso jornal esteve presente no evento.

Na inauguração, o Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Luís Encarnação, lembrou que esta feira aposta mais uma vez na animação musical, no setor equestre, nos vinhos e gastronomia. O objetivo é superar os 196.800 visitantes de 2019, esperando receber assim perto de 200 mil pessoas, tornando este evento "num instrumento de ajuda à retoma económica que tanto necessitamos".

Luís Encarnação reforçou que é preciso encontrar "outros motores económicos e empregadores no nosso destino", referindo-se assim aos setores da agricultura, pesca e indústria. O autarca acredita que o Algarve ainda depende muito do turismo, mas que o setor se “soube modernizar”. “Uma coisa que a pandemia nos ensinou, é que apostar na diversificação da economia é um fator importante e decisivo”, disse ainda.

Por sua vez, o ministro da Economia e do Mar assumiu a FATACIL como "uma feira transversal que cobre múltiplos setores da atividade". António Costa e Silva refere que o evento "representa o regresso da vida e um sinal de que a atividade económica do país está de volta".

O ministro frisou ainda que o Algarve “é muito mais do que turismo”.

FATACIL com cartaz de luxo

O evento, que se prolonga até 28 de agosto, tem um caráter “generalista” e “virado para as famílias”, contando com “cerca de 700 expositores”, um novo palco junto ao renovado ‘stand’ do município e um recinto com uma área de 10.000 metros quadrados, que permitirá aumentar de 20.000 para 28.000 a lotação, destacou o autarca de Lagoa.

“Vamos continuar a ter um excelente cartaz musical, que no fundo é uma importante âncora da feira”, assinalou o presidente da autarquia, referindo-se a artistas como Expensive Soul, João Pedro Pais, Resistência, Quim Barreiros, Fernando Daniel ou Tony Carreira.

“As expectativas são elevadas, o nosso objetivo – e é lema das nossas equipas que organizam a FATACIL – é fazer sempre a melhor FATACIL de sempre”, definiu ainda o autarca, que disse quer “melhorar os números de 2019”, ano em que “foram batidos todos os recordes”.