O incêndio que deflagrou na terça-feira nas Gambelas, em Faro, e teve hoje uma reativação, em Loulé, já se encontra de novo em fase de resolução, disse fonte da Proteção Civil.

“A reativação foi controlada às 14:59 e os meios mantêm-se agora em vigilância na zona da reativação e em todo o perímetro do incêndio”, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

Segundo a informação disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 16:20 encontravam-se a participar nas ações em curso e de prevenção para qualquer novo reacendimento 211 operacionais, com 78 veículos e três meios aéreos.

A reativação foi registada ao início da tarde, na Quinta do Lago, em Loulé, mas a “pronta resposta” dos meios que ainda se encontravam no local em vigilância permitiu controlar o fogo, que está agora de novo em fase de resolução e não ativo, acrescentou a fonte do CDOS.

A fonte do CDOS de Faro tinha referido previamente à Lusa que as reativações “são normais” e que o dispositivo está “no terreno” para as evitar.

A mesma fonte apontou, na ocasião, o vento como fator que poderia ter contribuído para a reativação, juntamente com as altas temperaturas que se fazem sentir e estão a atingir Portugal nos últimos dias.

O incêndio, que deflagrou na terça-feira à noite em Gambelas, perto do polo da Universidade do Algarve (freguesia de Montenegro) e do recinto onde decorre, até domingo, a Concentração Internacional de Motos de Faro, passou durante a madrugada de quarta-feira para o concelho de Loulé.

Já na quinta-feira, entrou em fase de resolução às 09:19 e, posteriormente, foi dado como extinto.

Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.