O Presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, defendeu a instalação do novo Hospital Central do Algarve em Albufeira.
Em reunião recente da Comunidade Intermunicipal do Algarve - AMAL, disponibilizando para o efeito terrenos municipais de grande dimensão e apresentando como condição manter os serviços do Hospital de Faro e do Hospital de Portimão. Evocou para o efeito, um conjunto de razões.
 
Entre os vários motivos para esta tomada de posição, estão fatores como a localização, a grande afluência turística e o constante trabalho de proporcionar as melhores condições educativas, bem como para a prática desportiva.
 
O autarca salienta a importância da localização, referindo-se ao Município de Albufeira como o centro do Algarve, com ótimos acessos ao nível da mobilidade quer para a EN 125, quer para a A22, bem como um bom acesso ferroviário. «Este ponto é de extrema importância, porque proporciona uma igualdade de circunstâncias no acesso à saúde, inclusivamente para quem reside nos Municípios localizados nas extremidades da região», salienta.
 
A afluência turística é outro dos fatores estratégicos, pois Albufeira «ano após ano, retirando como é óbvio o período no qual imperaram as medidas de combate à pandemia, foi sempre o Município de referência a nível nacional, com um incremento populacional exponencial em época alta, pelo que a construção do novo Hospital Central do Algarve, até pela sua centralização, poderia também neste âmbito, ser um balão de oxigénio para os serviços de saúde locais, bem como para os serviços de saúde dos concelhos vizinhos», refere o edil.
 
O autarca aborda também, através de uma visão transversal, outras vertentes que sustentam a instalação do novo Hospital Central do Algarve em Albufeira, nomeadamente, um aumento da qualidade de vida no concelho, através de uma estratégia global a médio-longo prazo, com um investimento sustentável em áreas consideradas fulcrais para a retenção de meios humanos.
 
É o caso da habitação, área na qual «estão a ser desenvolvidos projetos para a construção de novos fogos que irão estar disponíveis a custos controlados e considerados numa política de habitação sustentável e social». Na área da educação, Albufeira é uma referência, estando enquadrada do projeto das Cidades Educadoras, «com o processo de transferência de competências já finalizado e com um investimento muito grande no que toca à construção, manutenção e reabilitação de infraestruturas, de modo a que estas se adaptem às crescentes necessidades da nossa população mais jovem, proporcionando os melhores meios para uma melhor educação para todos».
 
Por fim no âmbito desportivo, José Carlos Rolo avança que «sempre fomos um concelho muito dinâmico, quer na oferta de atividades que os clubes e associações desportivas proporcionam a todas as faixas etárias, quer nos eventos que acolhemos e organizamos, sejam eles de menor ou maior dimensão, quer também na oferta que o Município tem disponível para a prática desportiva ao ar livre, nas Piscinas Municipais e nas Pistas de Atletismo do Estádio Municipal e das Açoteias. Tudo isto são pontos de abordagem importantes e que consideramos que facilitam sobremaneira a retenção de recursos humanos na região».
 
Assim, o autarca defende que pelos motivos evocados, a localização do novo Hospital Central do Algarve, deverá ser no concelho de Albufeira, contrariando aa localização inicialmente definida, isto é, no Parque das Cidades, entre os concelhos de Faro e Loulé.