O Sporting bateu ontem o seu recorde de jogos consecutivos sem perder na mesma época em jogos da I Liga portuguesa de futebol, colocando o registo em 27, ao vencer o Farense por 1-0, em Faro.

Em encontro da ronda 27, um golo de Pedro Gonçalves, o seu 17.º na prova, aos 35 minutos, selou o triunfo dos ‘leões’, que passaram a somar 21 vitórias e sete empates na I Liga 2020/21 e superaram um registo que tinha 19 anos.

Na época 2001/02, a do 18.º e último cetro, o ‘onze’ do romeno László Bölöni esteve 26 embates seguidos a somar pontos, da nona (0-0 com o Santa Clara, em 22 de outubro de 2001) até à 34.ª e última jornada (2-1 ao Beira-Mar, em 05 de maio de 2002), para um total de 18 vitórias e oito empates (60-16 em golos).

A formação ‘leonina’ acabou a prova com três derrotas, mas todas nas primeiras oito rondas – 0-3 no Restelo, com o Belenenses, à segunda, 0-1 na receção ao Alverca, à terceira, e 1-2 no reduto do Sporting de Braga, à oitava.

Batido este registo, o a equipa de Rúben Amorim vai em busca do máximo em duas temporadas, que aconteceu entre 1969/70 e 70/71, com 29 jogos consecutivos de invencibilidade: nas últimas 16 rondas da primeira época e nas primeiras 13 da segunda.

O segundo melhor registo (28) começou em 2001/02 e prolongou-se até 2002/03, campeonato em que o Sporting não perdeu nas duas primeiras rondas, cedendo à terceira, de forma ‘estrondosa’, com um desaire por 4-0 em Paços de Ferreira – Mauro marcou três.

Quanto aos outros ‘grandes’, Benfica, em 1972/73 (dois empates) e 1977/78 (nove), e FC Porto, em 2010/11 (três) e 2012/13 (seis), já acabaram – duas vezes cada – o campeonato sem derrotas, mas sempre em provas com apenas 30 rondas.

Se o Sporting mantiver, na presente época, a invencibilidade pelo menos até à 31.ª ronda, baterá o recorde absoluto só numa temporada.

Em mais do que uma época, os ‘leões’ estão, pelo contrário, muito longe dos melhores registos dos seus rivais, os 56 jogos sem perder do Benfica, entre 1976/77 e 1978/79, e os 55 do FC Porto, entre 2009/10 e 2011/12.

Para bater os dois registos, o Sporting precisa de acabar a edição 2020/21 sem perder, tornando-se o primeiro clube a consegui-lo em 34 jornadas, e, depois, não perder em nenhuma das primeiros 22 rondas do campeonato de 2021/22.

Em encontro da ronda 27, um golo de Pedro Gonçalves, o seu 17.º na prova, aos 35 minutos, selou o triunfo dos ‘leões’, que passaram a somar 21 vitórias e sete empates na I Liga 2020/21 e superaram um registo que tinha 19 anos.

Na época 2001/02, a do 18.º e último cetro, o ‘onze’ do romeno László Bölöni esteve 26 embates seguidos a somar pontos, da nona (0-0 com o Santa Clara, em 22 de outubro de 2001) até à 34.ª e última jornada (2-1 ao Beira-Mar, em 05 de maio de 2002), para um total de 18 vitórias e oito empates (60-16 em golos).

A formação ‘leonina’ acabou a prova com três derrotas, mas todas nas primeiras oito rondas – 0-3 no Restelo, com o Belenenses, à segunda, 0-1 na receção ao Alverca, à terceira, e 1-2 no reduto do Sporting de Braga, à oitava.

Batido este registo, o a equipa de Rúben Amorim vai em busca do máximo em duas temporadas, que aconteceu entre 1969/70 e 70/71, com 29 jogos consecutivos de invencibilidade: nas últimas 16 rondas da primeira época e nas primeiras 13 da segunda.

O segundo melhor registo (28) começou em 2001/02 e prolongou-se até 2002/03, campeonato em que o Sporting não perdeu nas duas primeiras rondas, cedendo à terceira, de forma ‘estrondosa’, com um desaire por 4-0 em Paços de Ferreira – Mauro marcou três.

Quanto aos outros ‘grandes’, Benfica, em 1972/73 (dois empates) e 1977/78 (nove), e FC Porto, em 2010/11 (três) e 2012/13 (seis), já acabaram – duas vezes cada – o campeonato sem derrotas, mas sempre em provas com apenas 30 rondas.

Se o Sporting mantiver, na presente época, a invencibilidade pelo menos até à 31.ª ronda, baterá o recorde absoluto só numa temporada.

Em mais do que uma época, os ‘leões’ estão, pelo contrário, muito longe dos melhores registos dos seus rivais, os 56 jogos sem perder do Benfica, entre 1976/77 e 1978/79, e os 55 do FC Porto, entre 2009/10 e 2011/12.

Para bater os dois registos, o Sporting precisa de acabar a edição 2020/21 sem perder, tornando-se o primeiro clube a consegui-lo em 34 jornadas, e, depois, não perder em nenhuma das primeiros 22 rondas do campeonato de 2021/22.

O Sporting venceu ontem o Farense por 1-0, em jogo da 25.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio de São Luís, em Faro.

 

Jogo no Estádio de São Luís, em Faro.

Farense - Sporting, 0-1.

Ao intervalo: 0-1.

Marcador:

0-1, Pedro Gonçalves, 35 minutos.

 

Equipas:

- Farense: Beto, Tomás Tavares, César, Eduardo Mancha, Abner, Amine, Jonatan Lucca (Fabrício Isidoro, 78), Bilel (Mansilla, 64), Ryan Gauld, Licá (Bandarra, 78) e Pedro Henrique.

(Suplentes: Hugo Marques, Mansilla, Bura, Fabrício Isidoro, Bandarra, André Pinto, Cássio, Alvarinho e Fábio Nunes).

Treinador: Jorge Costa.

- Sporting: Adán, Gonçalo Inácio, Coates, Matheus Reis, Pedro Porro, Daniel Bragança (Nuno Santos, 83), João Palhinha, Nuno Mendes, Pedro Gonçalves, João Mário (Matheus Munes, 71) e Paulinho (Tiago Tomás, 83).

(Suplentes: Luís Maximiano, Tabata, Matheus Nunes, Nuno Santos, Neto, Tiago Tomás, Antunes, Eduardo Quaresma e Jovane Cabral).

Treinador: Rúben Amorim.

 

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Matheus Reis (40), Adán (86) E Ryan Gauld (90+3).

Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.

 

Declarações após o jogo Farense-Sporting (0-1), da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado na sexta-feira:

 

- Jorge Costa (treinador do Farense): "[Ainda há tempo para a equipa conseguir manutenção?] Não será de todo uma questão de tempo, até porque não temos muito tempo. Será uma questão de continuar a acreditar no que temos feito. E temos feito coisas muito boas, como fizemos ontem [sexta-feira]. Será uma questão de justiça também. Mas, acima de tudo, é uma questão de acreditar, porque é dessa forma que, no final, vamos ser felizes.

Para quem segue o futebol e o Farense com atenção, no final os resultados não têm sido condizentes com aquilo que temos apresentado, mas eu acredito, e os jogadores acreditam, que é desta forma que temos de continuar. Melhorar a eficácia, como é evidente, e desta forma vamos ser felizes no final.

[Sentiu-se prejudicado pela arbitragem?] Sim, sinto, claramente. Porque são factos. Seguramente que vocês também analisam e partilham da minha opinião. Só seis pessoas é que acharam o contrário. Teríamos uma oportunidade clara de empatar o jogo, que nos foi sonegada. Portanto, sinto.

Como sinto que os três minutos [de compensação] no final foram ridículos. Podem dizer que tive 93 minutos para fazer um golo, mas enquanto há jogo há esperança. É o que temos e limito-me a relatar factos. Sinto-me revoltado e os jogadores sentem-se revoltados, porque houve uma decisão gravíssima que não foi a correta.

Eu gostei muito de ter sido um jogo mediático, para que as pessoas possam conhecer melhor o Farense e não dizerem as asneiras que disseram durante a semana em vários programas televisivos. Este nunca foi um Farense de bloco baixo, nunca foi um Farense que vive só de bola parada. Este é um Farense de jogadores de qualidade, que trabalha bem, bem organizado e que tem um futebol positivo. Tem sido assim e, enquanto aqui estiver - espero que seja por muito tempo -, assim será.

O positivo foi ter encarado o jogo olhos nos olhos com o Sporting. Não tivemos medo, jogámos, pressionámos, criámos oportunidades de golo e é com este espírito e com esta qualidade que iremos conseguir os nossos objetivos.

Quarto [jogo] seguido [em que o guarda-redes adversário foi o melhor em campo]. Espero que seja uma tendência que acabe. Mas, isto diz muito do que temos vindo a fazer. Temos tido essa infelicidade de, pelo quarto jogo seguido, o melhor jogador em campo ser o guarda-redes adversário. Mas isto vai ter de mudar. São coincidências a mais, menos boas para nós. Mas, por outro lado, é sinónimo que estamos a criar. Em Paços [de Ferreira], espero que esta tendência seja revertida."

 

- Rúben Amorim (treinador do Sporting): "[27 jogos sem derrotas] Principalmente, quando se fala numa crise, bater esse recorde histórico do clube e ultrapassar a última equipa, que tinha 26 jornadas. Portanto, mérito aos jogadores, mérito a muitos miúdos da formação, com uma idade muito jovem.

Ontem [sexta-feira], [a equipa] soube sofrer quando tinha de sofrer, fez o golo, não soube matar o jogo e depois sofreu no fim, como é normal, a ansiedade cresceu.

Penso que é justo. O Farense teve as suas oportunidades, nós também, e podíamos ter saído muito mais vezes com bola com outra qualidade. Foi um jogo dividido, um bom jogo, mas creio que fomos justos vencedores.

[O desafio] é escolher os melhores jogadores, porque eles treinam todos muito bem. O grande desafio desta equipa técnica é escolher o melhor ‘onze' para o jogo do Belenenses SAD, esse é o único objetivo, não existe mais nada para nós. O foco está no Belenenses SAD, um jogo que vai ser muito difícil, como todos até aqui.

[Visto ao intervalo a dar muitas indicações] Não estava a falar com a equipa técnica, estava a tratar de assuntos pessoais e por isso é que estava mais ansioso. Mas, eu sou sempre assim, não podendo estar a falar com os jogadores, isso cria mais ansiedade, daí o meu nervosismo.

Sabíamos que o campo era curto, que iria haver muitas segundas bolas, que queríamos mais gente no meio para ficar com a bola e o facto de o Farense nos tirar alguma profundidade, metemos um jogador extra em vez do Tiago Tomás, para ter essa posse. Por vezes, tivemos essa posse, variando o jogo frente a um Farense agressivo e bem organizado. Tivemos fases em que variando o centro do jogo, conseguíamos criar espaço para jogar. Foi essa a ideia. Às vezes corre bem, às vezes corre mal. Por vezes, conseguimos, outras não. Mas vencemos e isso é o mais importante.

Equipa piorou com a saída de João Mário? Foi com o decorrer do tempo. Houve uma ou outra bola em fora de jogo, o que cria ansiedade na linha defensiva porque demoramos tempo a perceber com o VAR. Aqui ou ali, a equipa demonstra inexperiência. O Nuno Mendes nas abordagens às segundas bolas, o Gonçalo Inácio no fim. E estou a dizer estes nomes para dar exemplos da sua juventude, porque têm qualidade. Mas, nalgumas vezes, quando a ansiedade cresce, nota-se a inexperiência. Mas é normal, eles vão crescer. Não sei se teve a ver com a saída do João Mário, que estava a fazer um bom jogo, mas depois o jogo começou-se a partir e nós quisemos dar a velocidade, criando o contrário do que queríamos no início.

Vitória retira pressão? Retira alguma desconfiança nos adeptos, na equipa não. A equipa é candidata a vencer o próximo jogo. Fosse qual fosse o resultado, seríamos capazes de vencer o Belenenses SAD. Agora, obviamente que não vamos esconder que há uma ideia nos sportinguistas. São muitos anos, os adeptos têm de saber sofrer e pensar como a equipa: é jogo a jogo, só queremos ganhar ao Belenenses SAD e depois logo se vê”.