XX Governo reforça competitividade do Turismo

09:20 - 09/11/2015 NACIONAL
O XX Governo, que tomou posse no passado dia 30 de Outubro, pretende continuar a reforçar a competitividade do sector do turismo em Portugal, tendo como meta principal atingir 20 milhões de turistas por ano, até 2020.

De acordo com o Programa do Governo, entregue esta sexta-feira em Assembleia da República, é também objetivo crescer em receitas por turista acima da média dos países principais concorrentes e chegar a 2020 como o 10º país mais competitivo do mundo no que ao turismo diz respeito, quando atualmente Portugal ocupa a 15ª posição.

Na atual legislatura, mantém-se ainda a intenção de desburocratizar e ultrapassar a dimensão sectorial do turismo, assim como a aprovação do novo Plano Estratégico Nacional para o Turismo, “organizado em torno do foco no turista individual, na liberdade de atuação do sector privado, na abertura do sector aos desafios do futuro e no conhecimento sobre a atividade”, lê-se no documento.

A economia digital e a inovação é outra das apostas do novo Governo, através da implementação de um Sistema de Gestão do Conhecimento (Business Intelligence) no Turismo de Portugal e a reativação da Conta Satélite do Turismo, como já havia sido anunciado anteriormente [ler mais aqui].

No que à formação diz respeito, o Governo pretende centrar a ação das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) na inserção profissional e envolver o sector privado na definição e preparação da oferta formativa das escolas, de modo a adequá-la às reais necessidade do sector.

 

Transportes

No que diz respeito aos aeroportos e transporte aéreo, o XX Governo pretende dar continuidade ao aumento de capacidade na capital portuguesa, sendo objetivo “adequar a capacidade existente na região de Lisboa ao previsto no Contrato de Concessão e ao crescimento esperado do tráfego aéreo nos próximos anos, nomeadamente através do aumento de capacidade complementar ao aeroporto da Portela na base aérea do Montijo”.

Já no transporte marítimo e fluvial, é objetivo a abertura ao mercado do transporte fluvial de passageiros entre as margens do Tejo e a navegabilidade do Tejo e Douro, através da abertura à exploração de novas rotas e permissão de entrada de novas entidades, mantendo, se necessário, algumas rotas como «obrigações de serviço público».

 

Por Publituris