Criador de presépio gigante de VRS António que bater recorde de visitantes

10:07 - 19/12/2015 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
O presépio gigante de Vila Real de Santo António tem este ano mais área, figuras, materiais e edificações e os responsáveis pela sua construção esperam bater o recorde de 30 mil visitantes do ano anterior, disse um dos organizadores.

Augusto Rosa, trabalhador da Câmara de Vila Real de Santo António é, juntamente com Teresa Marques, o principal responsável pela montagem do presépio, que pode ser visitado no Centro Cultural António Aleixo até 10 de janeiro, e adiantou que só no primeiro fim de semana de abertura teve “mais de 7.000” visitantes.

“Durante a semana é mais fraco, o que é normal, porque as pessoas estão trabalhando, mas nos quatro primeiros dias, de sexta-feira a terça-feira, que foi feriado [08 de dezembro], ultrapassámos os sete mil visitantes em quatro dias”, afirmou Augusto Rosa à agência Lusa.

Questionado sobre se os resultados alcançados permitem pensar em superar o número de visitantes de edições anteriores, Augusto Rosa considerou que “sim” e adiantou que espera “bater o recorde do ano passado”.

“Entre pessoas que pagam e não pagam, porque às instituições e às escolas não cobramos, penso que vamos bater o recorde do ano passado, que foi de perto de 30 mil pessoas”, quantificou a mesma fonte, que precisou de cerca “de 2.500 horas, 40 dias, a 12 horas por dia”, para montar toda a estrutura, com a ajuda de Teresa Marques e outros três colaboradores.

Sobre as novidades do presépio deste ano, Augusto Rosa disse que a mais visível é o templo de Herodes, “que é novo, é muito diferente do ano passado”, e foi feito de raiz à base de esferovite.

“O templo de Herodes foi todo feito em esferovite, porque é muito mais fácil de trabalhar do que a madeira, apesar de também usarmos madeira na construção das casas e outras coisas, mas estamos a usar muito agora a esferovite por ser mais maleável”, justificou.

A principal dificuldade na montagem de toda a estrutura continua a ser “a água”, embora também tenha sido aumentado o número de figuras, muitas delas mecanizadas, a quantidade de areia ou de musgo.

“A água é das coisas mais difíceis de fazer, não podemos ter nenhuma fuga de água porque se não está o presépio todo estragado. As partes que demoram mais tempo a construir são aquelas que têm água, agora na parte elétrica já temos experiência e já não é muito difícil”, disse ainda Augusto Rosa.

Teresa Marques também contou à Lusa que os visitantes saem da visita “muito satisfeitos” e isso compensa todo esforço realizado na montagem e com as muitas horas passadas no centro cultural António Aleixo enquanto o presépio está aberto ao público.

“Mas em relação ao presépio todo ele muito trabalhoso, porque é muito, muito trabalho, é o musgo, a areia, é tudo, tudo muito trabalhoso, não há nada que não seja trabalhoso”, contrapôs.

Por isso, Teresa Marques considera que a principal satisfação passa por “ouvir os comentários das pessoas dizerem que está muito bonito e não tinham visto nada assim”.

 

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Por: Lusa