Investidores em Imobiliário Hoteleiro interessados em Portugal

09:53 - 08/03/2016 NACIONAL
Procura focada especialmente no Algarve, Lisboa e Porto.

Portugal será um dos mercados europeus que receberá, em 2016, uma maior atenção por parte dos investidores em imobiliário hoteleiro, tendo em conta que os mercados secundários na região EMEA vão aumentar o seu peso na atividade de investimento em imobiliário hoteleiro em 2016, de acordo com o relatório internacional da JLL, intitulado ‘Hotel Investment Outlook 2016’.

Entre as ideias-chave que o relatório da JLL antecipa para este segmento é que este ano será um ano de conclusão dos negócios de 2015, consolidação do sector e cautela, principalmente no que diz respeito ao financiamento; ativos únicos e cidades secundárias vão ter destaque na região EMEA; existirá um grande oportunidade para fundos de capitais privados de serem mais agressivos em mercados emergentes, onde o potencial de yields é forte e onde há menos competição; e 2016 será um ano importante para o capital institucional direcionado ao sector hoteleiro, uma vez que existem verdadeiras oportunidades para o capital institucional ocupar o espaço anteriormente tomado pelo capital privado.

O estudo da consultora pretende traçar as tendências de investimento em imobiliário hoteleiro e é realizado pela área de Hotels & Hospitality da consultora, negócio que está também presente em Portugal desde o ano passado.

Karina Simões, vice president de Hotels & Hospitality Group Portugal da JLL afirma em comunicado que “Portugal assume uma importância crescente na estratégia de desenvolvimento dos investidores institucionais, com a procura especialmente centrada em Lisboa, Porto e Algarve. Temos registado amplo interesse principalmente por parte de private equity funds, cadeias hoteleiras e family offices, provenientes da Europa, Estados Unidos da América e Médio Oriente, interessados em intervir em diferentes fases do ciclo económico do negócio”.

A responsável destaca ainda que, “de modo a potenciar esta oportunidade, torna-se relevante a aposta em aspetos colaterais, os quais em muito contribuem para o aumento da atratividade do destino, como a facilitação de processos de licenciamento, alargamento das linhas de financiamento, profissionalização dos players do sector, entre outros”.

 

Por Publituris