BE Algarve | «Ainda há muito por fazer pelas pessoas de mobilidade reduzida nos transportes públicos»

10:11 - 27/03/2016 POLÍTICA
«Quais as estações e apeadeiros da linha ferroviária do Algarve que não dispõem de rampas de acesso, nas plataformas de embarque/desembarque, para as pessoas de mobilidade reduzida e que medidas tenciona o Governo adotar de forma a colmatar esta falha grave?», questiona João Vasconcelos, numa pergunta dirigida ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

O deputado algarvio do Bloco de Esquerda afirma que "ainda há muito por fazer pelas pessoas de mobilidade reduzida, no que concerne à disponibilidade de meios e equipamentos a estes cidadãos, nos transportes coletivos públicos".

João Vasconcelos acrescenta que "além da falta de acessos a partir das plataformas de embarque/desembarque às carruagens, estas não têm zonas adequadas a pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas, tornando este meio de transporte proibitivo a estes cidadãos". Neste contexto questionou ainda o referido Ministério sobre quais as medidas que tenciona adotar no sentido de garantir material circulante na linha ferroviária do Algarve dotado de zonas adequadas às pessoas de mobilidade reduzida.

As questões foram colocadas na sequência da denúncia feita por um professor de uma escola de Lagos ao parlamentar bloquista quando, os seus alunos deslocaram-se numa visita de estudo até à Mexilhoeira Grande e, um deles, por deslocar-se em cadeira de rodas, viu a tarefa de embarque e desembarque no comboio "muito difícil e perigosa dado, nem a estação de Lagos, nem o apeadeiro da Mexilhoeira Grande apresentarem rampas de acesso nas plataformas de embarque/desembarque para pessoas com mobilidade reduzida".

Consulte aqui a pergunta dirigida ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
 

 

Por BE Algarve