DECO informa sobre...Taxas Moderadoras

15:07 - 24/03/2016 OPINIÃO
«Como posso poupar nos cuidados de saúde?»

Quase 9% das consultas em hospitais e centros de saúde e 15% do atendimento nas urgências ficaram por realizar em 2015 por causa dos custos das taxas moderadoras.

Se não existisse a barreira do custo das taxas moderadoras, o número de consultas teria sido de mais 4 milhões: 2,8 milhões nos centros de saúde e 1,2 milhões nas especialidades. No caso dos episódios de urgência, teria sido de 1,1 milhões.

A conclusão é de um estudo da NOVA IMS, a escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa, que teve como base a aplicação de inquéritos a uma amostra de cerca de 500 pessoas. Através da nossa página www.decoproteste.pt utilize o nosso simulador de isenção de taxas moderadoras para saber se está isento do seu pagamento.

Segundo a investigação, o valor das taxas moderadoras foi ainda um entrave à realização de 5% dos exames de diagnóstico. Apenas 35% da população portuguesa considera adequado o valor cobrado. 

No campo dos medicamentos, embora metade da população inquirida considere os preços adequados, cerca de 14% não os comprou, mesmo que prescritos, devido ao custo. Confirme as possibilidades de poupança, acedendo ao nosso simulador de medicamentos.

Cerca de metade dos inquiridos admitiu que em 2015 faltou ao trabalho ou às aulas por motivos de saúde. Em média, os respondentes faltaram 5,4 dias num ano de trabalho, um valor reduzido em 2,2 dias com os cuidados prestados no Serviço Nacional de Saúde. 

As faltas por doença representaram perdas de 2 mil milhões de euros em salários. Já os dias comparecidos devido aos cuidados de saúde prestados correspondem a 744 milhões de euros. 

O estado de saúde foi outro aspeto analisado com resultados significativos: 52,2% dos cidadãos considera-o bom ou muito bom, contra 41,4% que o caracterizam como razoável. 46% dos inquiridos diz que o estado de saúde provoca dor e mau estar ou ansiedade e depressão, 45% afirma que afeta as suas tarefas diárias e 43% considera que influencia negativamente a qualidade de vida.