Depois de mais de 700 milhões de euros investidos pelo Estado Português na criação do Passeio Ribeirinho do Ludo as populações de Faro continuam a ser confrontadas com um portão fechado e sinais de «Entrada Proibida» e de «Propriedade Privada» no acesso àquela zona da Ria Formosa.
Os deputados do Partido Socialista questionaram por isso o Ministério do Ambiente sobre a presença de sinais proibitivos pintados já depois da Sociedade Polis ter efetuado avultados investimentos públicos na criação e definição de percursos ao longo da ria, de zonas de estadia adequadas dotadas de mobiliário e equipamento urbano, permitindo a fruição coletiva, potenciando as práticas desportivas, a observação dos valores naturais ou simplesmente a contemplação da natureza.
Esta intervenção pública, decorrente do Plano Estratégico da Intervenção de Requalificação e Valorização da Ria Formosa, teve como objetivo permitir às populações a possibilidade de fruição da Ria Formosa e esse direito não pode na opinião de Luís Graça, Deputado e vereador na Câmara Municipal de Faro pelo Partido Socialista, ser agora condicionado ou limitado.
Os parlamentares do PS querem saber se o Ministério do Ambiente considera compaginável a existência na entrada do Passeio Ribeirinho do Ludo de um portão fechado e a manutenção de dois sinais de “ENTRADA PROIBIDA” e “Propriedade Privada” com o investimento público que foi realizado e que medidas tenciona o Ministério do Ambiente tomar de forma a garantir e afastar totalmente qualquer dúvida sobre a legitimidade de qualquer cidadão utilizar o Passeio Ribeirinho do Ludo.
Por: PS Parlamento