Apelido - GALEGO

08:20 - 10/06/2016 OPINIƃO
GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

Galego pode ter várias origens. O 1o do apelido, Diogo Perez Galego, nasceu por volta de 1100. Foi casado com Estefânia de Vaabom e era Cavaleiro da Casa de Santa Marta de Ortigueira (Corunha).

Foram 11º avós de Diogo Perez, os 1os Condes de Monterroso (Lugo), Ramon (+768) e Teresa Arias. Roman foi filho de D. Fruela I “o Cruel”, 4º Rei das Astúrias (757-68) e de Ermesinda Romaes (filha de Bernardo Romaes, Sr. da casa de Ortigueira). Fruela foi filho e sucessor de D. Afonso I (739-57), da linhagem do Rei Visigodo Recaredo (586-601).

O 1º Galego referenciado em Portugal foi Fernan Galego de Leiria (Livro Velho 1, c.1270), filho de Martim Esteves Botelho e de Maria Martins Urgueses de Leiria.

Joham Galego é o 1º do apelido que se encontrou em Loulé, nas Actas de Vereação, era homem-bom em 1394 e 1402.

Na mesma fonte encontram-se (1487) Álvaro Diaz Gallego e Joham Galego, este “codrilheiro dos Inocentes”. Em 1494 Gonçalo Eanes Galego, possível filho do anterior, era “codrilheiro de Alportel”.

Ascendente dos Galegos locais é Manuel Martins Galego, casado (1772) com Maria de Mendonça (filha de João Mendonça e Maria Dias). O apelido poderá vir do sítio de residência, Tesoureiro, junto à Várzea dos Galegos (S. Brás de Alportel), ou pela origem nortenha (Maia) do seu avô paterno João Martins.

Pais de Manuel Martins eram Domingos Martins e Clara Viegas (filha de José Viegas e Isabel Rodrigues), casados (1744) em S. Brás.

Domingos era filho de João Martins, de S. Tiago, Maia, Porto e de Maria Rodrigues, natural e casada (1702) em S. Brás (filha de Manuel Afonso e Bárbara Rodrigues).

João Martins era filho de João Francisco e de Maria João (filha de António João de Crasto e Inês Pires), casados (1660) em S. Tiago.

João Francisco era filho de Domingos Gonçalves o Pizoeiro e Francisca Antónia (filha de Pantaleão António e Maria Gonçalves Leça), casados (1620) na Aldeia Real, Vermoim, Maia.

Domingos era filho de outro Domingos Gonçalves e de Maria Pires, nascidos c.1565 e ainda vivos em 1620, em Vermoim.