Diogo Silva e Rafael Teixeira

15:26 - 25/06/2016 OPINIÃO
por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

Diogo Silva, um menino precoce

Nome: Diogo Guerreiro da Silva

Ano nascimento: 2009 (28 de janeiro)

É, indubitavelmente, um prazer ver Diogo Silva jogar futebol. Mas, como temos escrito, aqui, em relação outras jovens promessas do Louletano de tão tenra idade (Diogo Silva tem só 7 anos), o seu futuro futebolístico é, obviamente, uma grande incógnita, já que tantas serão as variáveis que estarão em causa nos próximos 10-12 anos.

Mas o que é certo é que Diogo Silva denota ter condições para superar, com distinção, os obstáculos que se lhe depararão.

Muito seguro defensivamente, graças à sua boa estampa física e, sobretudo, a um perfeito tempo de entrada, coordenado que parece estar, ao milésimo de segundo, com o meridiano de Greenwich e pouco menos que imparável em termos ofensivos, optando com grande e precoce clarividência pela solução mais racional e…eficaz.

Se se somar estes predicados a uma atraente beleza estética inerente à sua forma de jogar, compreender-se-á o porquê de, como dissemos no início, ser um prazer ver Diogo Silva jogar futebol.    

 

Rafael Teixeira, o Pensador

 

Nome: Rafael Teixeira

Ano nascimento: 1998 (23 setembro)

 

Rafael Teixeira Integra uma das melhores gerações de sempre do futebol louletano, a equipa de 1998.

Na verdade, esta equipa esteve mais de 1 ano sem perder um único jogo e tem um record estranho: jogar numa época 24 jogos para o Campeonato do Algarve, ganhar 23 e empatar 1 e não ser campeã! Um bom exercício magazinesco para o leitor descobrir como foi (e não houve qualquer derrota administrativa).

Com autênticos artistas e jogadores de valor muito, mas mesmo muito acima da média, como são por exemplo os que integram o tridente ofensivo, como é o caso de David Vieira, de Fábio Justino e de Rodrigo Macedo (e como era, igualmente, o caso do recém profissionalizado pelo SL Benfica, Diogo Mendes), Rafael conseguiu, mesmo rodeado por tantas e tantas estrelas, ganhar o seu espaço, impor a sua qualidade futebolística, afirmando-se como o pensador do jogo da equipa. Rafael, um 6 por excelência, impõe o ritmo da equipa, congelando o jogo quando necessário e fazendo-o fluir quando aconselhável.

Dotado de uma impressionante visão de jogo, de uma invejável qualidade de passe, quer curto quer longo, quer para os pés ou para a cabeça quer para os espaços, Rafael assume-se, ainda, como um exímio marcador de bolas paradas.

A chegar agora à última época de formação do Louletano, Rafael arranha a integração na equipa sénior do Clube, sendo, indubitavelmente, um dos maiores candidatos a tal.