por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

Rudi, um jogador com muito potencial

 

Nome: Rudi Camacho Ribeiro

Ano nascimento: 2000 (30 agosto)

 

Atleta de 2000, ou seja, da geração que nesta época de 2016/2017 (que se iniciou no passado dia 1 de julho), será a equipa principal de Juvenis, a qual, uma vez mais, disputará o Campeonato Nacional da categoria (realça-se que só dois clubes algarvios – Louletano e Portimonense- participarão nesta competição, somente a de mais alto nível que, nesta categoria, é organizada em Portugal), Rudi poderá assumir um papel preponderante.

Jogando a defesa central, Rudi tem o mérito de marcar bem os avançados contrários, graças a uma atitude destemida, agressiva competitivamente, a um exemplar e preciso tempo de entrada nos lances, a jogar bem com os pés e sendo, igualmente, bastante forte no jogo aéreo. Este último predicado permite-lhe, ainda, surgir na área contrária e alcançar golos de belo efeito, nomeadamente na sequência de pontapés de canto e de livres.

Para além disso, também desempenha bem as funções de lateral e as de médio defensivo, apesar de aqui, notar-se, por vezes, alguma falta de rotina a jogar com pressão à retaguarda, mas que não é nada que não seja superado, treinando.

Acrescente-se ao exposto, a personalidade férrea que lhe permite encarar todos os desafios com uma atitude positiva, fruto de uma salutar e elogiável auto-confiança.

Finalmente, e se somarmos a tudo isto a vasta experiência que, ao longo dos anos, o Louletano lhe tem proporcionado (a geração de 2000, por exemplo, já jogou com os 3 grandes do futebol português e já participou em inúmeros Torneios Internacionais), podemos apostar que Rudi está no caminho certo e é um sólido candidato a ser profissional de futebol.

 

 

Rodrigo Batista: um “9 ½ puro”

 

Nome: Rodrigo Jorge Canário Batista

Ano nascimento: 2006 (2 agosto)

 

Apesar de tão tenra idade, não é nenhum exagero considerarmos o Rodrigo Batista um dos mais talentosos jogadores de futebol do Louletano.

Na verdade, logo nos primórdios da atividade desta geração de 2006, Rodrigo começou a dar nas vistas, tal era a excelente relação com o golo que demonstrava.

Jogando, geralmente, a ponta de lança fixo, Rodrigo impressionava pela facilidade com que, mesmo rodeado de uma floresta de jogadores, lograva descobrir, ou melhor, criar, um nesga do tamanho de uma bola para conseguir lá colocá-la em direção à baliza contrária.

Para além deste atributo, cada vez mais difícil de encontrar, Rodrigo mostrava-se exímio em jogar em equipa, tabelando, cruzando e assistindo companheiros, denotando uma anormal visão periférica e uma atitude altruísta difícil de encontrar em jogadores tão jovens. 

Por opção da equipa técnica, começou Rodrigo também a realizar jogos mais recuado, como um clássico “10”.

E continuou a exibir-se em grande. De frente para uma maior parte do jogo, Rodrigo sobressaiu na arte de pautar o jogo, controlando o ritmo do mesmo e evidenciando-se em milimétricos passes de rutura à distância.

É assim que chegamos ao dia de hoje, em que Rodrigo demonstra estar como peixe na água quer a jogar a 10 que a 9 e tal situação afigura-se-nos extremamente benéfica para a formação de um jogador tão talentoso como é o Rodrigo.

A acompanhar com (muita) atenção.