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Difícil acesso e forte vento complicam combate ao fogo em Silves

20:04 - 08/08/2016 SILVES
A existência de zonas de difícil acesso e o forte vento são os principais problemas com que os bombeiros se deparam para dominar o incêndio que hoje deflagrou em Silves, disse o segundo comandante distrital de operações de socorro.

Abel Gomes, do Comando Operacional de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, explicou à Lusa, perto das 18:30, que há "duas frentes ativas, numa zona essencialmente de mato, mas também com algum povoamento florestal de pinheiros e eucaliptos", e definiu como "principal prioridade dominar o incêndio o mais rapidamente possível".

"Estão neste momento 52 veículos no terreno, 216 operacionais e três meios aéreos, assim como seis máquinas de arrasto da Câmara Municipal [de Silves]. Estão a combater o fogo elementos das 17 corporações de bombeiros do Algarve e de um grupo de reforço proveniente do distrito de Beja", quantificou o segundo comandante distrital.

Abel Gomes sublinhou que o fogo está a “lavrar com muita intensidade, projetado pela intensidade do vento".

O incêndio deflagrou cerca das 15:00, na zona de Perna Seca, na freguesia de São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, e às 18:30 estavam mobilizados para o combate mais de 200 homens.

Às 16:30, estavam a fazer o combate no local 140 homens, com apoio de 37 veículos e quatro meios aéreos, disse na ocasião à Lusa fonte do CDOS.

Abel Gomes explicou que a redução no número de meios aéreos se deveu "a uma deslocação de um meio para outro combate" no distrito de Beja.

O incêndio tem vindo a mobilizar um número crescente de meios humanos e logísticos desde que foi dado o alerta, mas Abel Gomes adiantou que as "previsões meteorológicas apontam para uma redução da intensidade do vento nas próximas horas" e isso pode beneficiar o trabalho do dispositivo para dominar o fogo.

 

Por: Lusa