O combate ao incêndio que deflagrou no sábado na localidade de Fóia, em Monchique (Faro), foi reforçado durante a noite e a prioridade é a proteção de habitações, disse o comandante de permanência às operações do CDOS de Faro.
Um total de 239 operacionais – incluindo bombeiros de todo o Algarve e também do distrito de Beja – combatiam pelas 06:00 uma frente ativa do incêndio em mato que deflagrou na tarde de sábado, informou o comandante Richard Marques.
Estes operacionais estavam, àquela hora, a ser apoiados por 62 veículos e cinco máquinas de rastos.
“A área que nos merece maior preocupação neste momento é a área sul do incêndio, uma vez que a área norte já está consolidada. Neste momento os maiores desafios são o edificado disperso e a dificuldade de acessos”, disse, em declarações à agência Lusa.
O comandante de permanência às operações do CDOS de Faro explicou que o edificado disperso leva a que “a proteção dos bens e das habitações” seja a prioridade.
Apesar de até àquela hora não terem sido registadas “situações emergentes”, duas pessoas – uma idosa e uma com mobilidade reduzida – foram retiradas das suas casas por prevenão e alojadas em casas de familiares, adiantou.
Nas próximas horas são esperados grupos de Évora e de Lisboa e três pelotões militares do exército para trabalhos de vigilância nas zonas onde o incêndio já foi extinto, informou Richard Marques.
O incêndio de Monchique, que deflagrou às 17:08 de sábado numa zona de mato, era às 06:00 a única “ocorrência importante” em Portugal Continental.
Um total de 33 incêndios mobilizava 718 operacionais apoiados por 214 meios em Portugal Continental, segundoo portal da Proteção Civil.
A Proteção Civil destaca como “ocorrências importantes”, em que inserem os incêndios de grandes dimensões, aqueles com duração superior a três horas e com mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos, mas apenas contemplam os incidentes do continente, já que as regiões autónomas têm serviços próprios nesta área.
Por: Lusa