Decorridos dois meses após a aplicação dos descontos de 15% no preço das portagens nas autoestradas que servem as regiões do interior do país, verifica-se que a medida cumpriu o objetivo anunciado de promover o aumento do número de utilizadores sem afetar as receitas da Infraestruturas de Portugal.

A redução do custo das portagens foi aplicado nas autoestradas A22 (Via do Infante - Algarve) na A23 (Beira Interior) A24 (Interior Norte) A25 (Beira Litoral e Alta) e no Túnel do Marão e teve como objetivo beneficiar diretamente os utilizadores destas vias e promover maior competitividade económica das regiões do interior.

A receita obtida pela Infraestruturas de Portugal nestas autoestradas, no mês de setembro, cresceu em termos globais, quando comparado com o valor obtido no período homólogo de 2015.

Apenas no caso da A24 se verifica ainda uma redução comparativa da receita, em -1,6%, mas bastante inferior aos 15% que é o valor do desconto aplicado desde o início de agosto.

 

 

No caso do Túnel do Marão a receita obtida no mês de setembro foi de 751 mil euros. Este novo empreendimento rodoviário abriu ao tráfego em maio deste ano, não sendo por isso possível fazer uma análise comparativa dos efeitos dos descontos na receita.  

 

Receitas com portagem rodoviária crescem 9%

Nos primeiros noves meses deste ano as receitas com portagem rodoviária da Infraestruturas de Portugal cresceram 9%, mais 20,2 milhões de euros quando comparado com valor obtido nos primeiros nove meses do ano passado.

 

O crescimento do número de utilizadores e a melhoria contínua do nível de eficácia do sistema de cobrança contribuem decisivamente para o crescimento dos resultados positivos.

Numa avaliação da evolução da receita de portagem ao longo do ano por trimestre, verifica-se que é precisamente no terceiro trimestre que se verifica o maior crescimento homólogo. Neste período de 2016, em que nos meses de agosto e setembro deste ano já estão em vigor os descontos para os utilizadores das autoestradas do interior, o aumento de receita é de 10%, mais 9,1M€ face ao terceiro trimestre de 2015.