Cecília Honório e João Semedo questionaram o Ministro da Saúde acerca do falecimento de uma pessoa no Hospital de Portimão, concretamente saber se a Unidade Hospitalar em causa irá abrir um inquérito à situação e se a Inspecção-Geral das Atividades em Saúde, por seu turno, tomará uma iniciativa idêntica.
Na madrugada do dia 14 de julho, a polícia foi chamada ao Hospital de Portimão, na sequência de desentendimentos entre dois enfermeiros e um médico. Na génese desta situação esteve o facto de o médico em causa ter alegadamente recusado colaborar nas manobras de suporte avançado de vida que estes enfermeiros encetaram para fazer face a uma paragem cardiorrespiratória de uma pessoa de cerca de 80. Perante esta recusa, foi convocada uma outra médica; a pessoa em causa acabou por falecer. Estes acontecimentos foram registados no livro de ocorrências do hospital.
Uma situação deste teor não pode passar sem uma minuciosa avaliação não só por parte da unidade hospitalar mas também por parte da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) de modo a que se apurem os factos, tirem consequência e se garanta que tal não volta a suceder.
Recorde-se que o Hospital de Portimão integra o Centro Hospitalar do Algarve, conjuntamente com as unidades hospitalares de Loulé e de Faro.
Por BE