GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

Drago significa Dragão. Dracon, o das leis Draconianas, foi legislador Ateniense, nasceu em cerca de 650 a.C. e faleceu em 600 a.C.

Drago (ver brasão) aparece como apelido de família em Viterbo, no Lacio (http://www.heraldrysinstitute.com) e chegou a Castela via Génova.

O apelido entrou em Portugal por Castela. O mais antigo conhecido foi João Peres Drago de Vilar de Maçada em Trás-os-Montes, o qual foi criado do Infante Regente D. Pedro (1439-1446).

Rui Drago, contemporâneo e parente do anterior, foi fidalgo Comendador de S. Salvador do Souto, Guimarães.

Filho do anterior, Manuel Drago, veio viver para Évora ao casar com Filipa de Macedo (filha João Gonçalves Macedo e de Isabel Gomes Rebelo).

Rui Drago, nascido por volta de 1485, foi legitimado pelo anterior Manuel Drago. Rui era filho natural de Filipa de Macedo e de D. Afonso Bispo de Évora (1485-1522). Casou com Briolanja de Gois (filha de Manuel Pinto de Gois e de Francisca Teixeira), voltou a casar com Branca ou Bernarda Martins Boto (filha de Pedro Boto de Sousa e Évora) e também teve descendência de uma escrava (F. Gaio, 1678).

Acerca de D. Afonso Bispo de Évora (figura 2), ele era filho de D. Afonso, 1.º Marquês de Valença e 4.º Conde de Ourem, primogénito de D. Afonso 1º Duque de Bragança e de Beatriz Pereira de Alvim (filha única do Condestável D. Nuno Álvares Pereira) e bisneto do Rei D. João I (1385-1433) e de Inês Pires Esteves. Foi obrigado a seguir o estado eclesiástico pelo Rei D. João II (1481-1495). Doou a Filipa de Macedo a Quinta da Sempre Noiva em Évora, assim conhecida pelas muitas visitas que o Bispo lhe fazia...  

No Algarve os mais antigos conhecidos foram Jorge Dias Tripancho Drago (filho de João Dias Tripancho), nascido em Moncarapacho (c. 1525); e Pedro Álvares Drago (filho de João Viegas e de Catarina Arrais), casado com Leonor do Carvalhal (filha de Jorge Dias Tripancho Drago).

Em Loulé, Domingos Drago foi casado (c. 1650) com Maria da Ponte, de Clareanes, filha de Gonçalo da Ponte e de Francisca Dias.