Privatizar a água é a próximo NEGÓCIO RUINOSO do atual executivo PSD para o Município de Vila Real de Santo António.
Numa altura em que se torna cada vez mais evidente, quer a nível internacional, quer a nível nacional, o fracasso da privatização das águas e o sério prejuízo que tem advindo para as populações, o atual executivo PSD decide avançar com este processo, esquecendo que está perante um bem essencial e perante um direito que é de todos.
Em declarações aos meios de comunicação social (Postal), a vice-presidente, Conceição Cabrita, refere que a empresa municipal SGU tem atualmente cerca de 240 funcionários distribuídos por várias áreas, como é o caso do ambiente, do território, novos projetos e o complexo desportivo. Destes 240, 52 pessoas estão associadas [à área de água e resíduos] e o concurso foi desenhado para que todas estas pessoas pudessem transitar caso entendessem”, afirmou, vincando que nenhum trabalhador vai ficar sem trabalho por causa deste processo.
Ou seja, a Câmara faz deslocar a secção de água e resíduos da SGU para uma empresa privada, quando anteriormente tinha criado a SGU, pois achava que era necessário uma empresa municipal para esse fim (que agora, afinal, também não é suficiente para a função). Mas afinal que GESTÃO é esta?
A Câmara garante que a empresa privada assume nos seus quadros os cerca de 52 funcionários da secção de água e resíduos, que podem ficar na SGU se quiserem. Deixaram de ter onde desempenhar as suas funções, mas a SGU suportará os salários do departamento extinto. Ou seja, a Câmara vai continuar a ser a maior entidade empregadora do Concelho, sendo evidentes os objetivos de criar condições para a promoção de pressões em época de eleições e garantir votos.
Como se não bastasse, a Câmara faz uma concessão pelo prazo de 30 anos, de modo a inviabilizar qualquer alteração futura por quem não concorde com este negócio. É inacreditável que autarcas eleitos por mandatos de quatro anos possam hipotecar os orçamentos municipais ao longo de gerações.
Mais uma vez, os interesses da população do Concelho de VRSA não estão a ser defendidos.
A ÁGUA deve ser um serviço público essencial, um direito humano e de todos. Mas o actual executivo quer transformá-la num negócio RUINOSO que visa defender interesses económicos de privados, em prejuízo da população, que irá ter um aumento de 50% nos próximos 7 anos.
O PS VRSA não ficará indiferente a este assunto e fará todos os esforços para impedir que um serviço que é de todos possa ser concessionado em termos que não garantem os interesses da população do Concelho, contando com a ajuda de todos.
Por: PS VRSA