José Miguel e Dário Bernardo

17:26 - 07/02/2017 OPINIÃO
por Luís José Pinguinha | Vice-presidente do Louletano | FUTEBOL | Acompanhando as jovens promessas do Louletano

O menino talentoso chamado José Miguel

 

Nome: José Miguel Martins Teixeira

Ano nascimento: 2008 (23 maio)

 

Não é necessário muito tempo de jogo para que um espectador esteja a comentar com os seus botões: “aquele miúdo joga muito bem”.

Aquele, José Miguel de seu nome, é uma das maiores referências do escalão de traquinas de futebol do Louletano. Já com vasto cartel no sul desportivo, José Miguel destaca-se pela elevada e apurada técnica que exibe, protegendo a bola como poucos, pela condução da mesma, o que faz com uma elegância quase própria dos modelos das grandes passerelles, pela desconcertante e eficaz capacidade de drible e pela clarividência inerente aos passes, curtos e à distância, e plenos de critério e competência.

Na verdade, José Miguel, jogador de vocação atacante, quer aparece na ala direita, quer na ala esquerda, quer no centro do terreno, quer até na zona do ponta-de-lança, o que o torna muito difícil de ser travado e cria, com os seus movimentos constantes, graves fissuras no bloco defensivo adversário.

Se José Miguel conseguir aumentar a intensidade do seu jogo, manter a concentração sempre em alta, e disponibilizar--se mais no processo defensivo, estamos seguros que uma brilhante carreira futebolística será uma das opções de vida de José Miguel.

Estamos atentos e …a apoiá-lo.

 

 

Dário Bernardo, o Pêndulo

 

Nome: Dário Alexandre Genebra Bernardo

Ano nascimento: 1999 (28 dezembro)

 

 

Dário bem poderia ter nascido 4 dias mais tarde e esta época ainda seria Juvenil. Seria uma vantagem, sem sombra de dúvida. Até porque Dário é de baixa estatura o que adicionado ao facto de quando é de 1º ano do escalão jogar contra adversários com quase 2 anos de diferença, a tarefa ser bastante espinhosa. Mas Dário, com uma espantosa dedicação tem superado esses “handicaps” e criado muitas dores de cabeça aos seus treinadores para escalonarem a equipa. Dotado de uma clarividência incomum, entende o jogo como ninguém, mantendo a equipa equilibrada, sendo um pêndulo tácito que todos os treinadores gostam de ter em campo. Utilizado mais frequentemente como médio, Dário com receções orientadas, velocidade de raciocínio e de execução, faz fluir o jogo, “non stop”, tornando-o mais eficaz, e, simultaneamente, mais vistoso e mais atraente.

No fundo, Dário é como uma formiguinha em permanente atividade, duma forma inteligente, sendo um típico jogador do futebol coletivo, do futebol de equipa. Ou seja, de uma utilidade extrema.