POESIA por Isidoro Cavaco
Aldeia nobre e velhinha
Minha terra onde nasci,
Aldeia doce e tão minha
Sinto saudades de ti.
Uma casa pobrezinha
Foi o meu berço adorado,
Abandonada e sozinha
Faz parte do meu passado.
Recordo com emoção
As ruas onde brinquei...
Porque elas foram o chão
Onde a andar comecei.
Contigo eu aprendi
A traçar o meu destino
E começaram aí
Os meus sonhos de menino.
Um dia eu te deixei
Por ter sonhos diferentes,
Noutras terras procurei,
Outros mundos, outras gentes.
Neste meu longo viver
Em que muito percorri,
Nada me fez esquecer,
Minha terra onde nasci.