por Fábio Bota | f.s.bota@gmail.com

A importância das freguesias como órgãos autárquicos deve-se sobretudo à relação de proximidade com as populações o que lhes permite assumirem-se como os principais agentes de comunicação entre a população e a câmara municipal. As juntas de freguesia são os principais ativos do progresso, conseguindo combater as assimetrias, as desigualdades e promover o desenvolvimento económico, social e cultural, duma forma mais profícua e direta. Devem por isso ser rapidamente valorizadas.

É importante não só descentralizar os poderes do governo da república, na tão proclamada e publicitada municipalização, mas também é imprescindível dar mais poderes às juntas de freguesias. Estas não podem servir apenas para resolver pequenos problemas da população, estas entidades, devido à sua grande proximidade com os cidadãos, têm mais facilmente acesso às suas verdadeiras necessidades, podendo fazer um trabalho mais eficaz e competente.

É necessário equipar as juntas de freguesia de quadros especializados na área do urbanismo, de forma a poderem ajudar os possíveis investidores/cidadãos, duma forma rápida e célere e saber as informações e dúvidas suscitadas.

É importante que a Junta tenha o poder financeiro de realizar os seus próprios projetos, não dependendo exclusivamente da boa vontade da câmara municipal, evitando assim algumas descriminações por parte do poder político não ser similar.

É de extrema importância a criação de gabinetes de apoio ao empreendedorismo, onde a Junta de Freguesia auxiliaria as pequenas/médias empresas a instalarem-se na sua área, criando incubadoras de empresas, fomentando assim emprego efetivo e ajudando a economia circundante.

 

Acredito numa Junta mais eficaz, independente e dinâmica!