Numa região marcada pela atividade turística, pelo trabalho sazonal e pelo agravamento dos níveis de exploração de quem trabalha, a precariedade laboral atinge largas dezenas de milhares de trabalhadores do sector público e privado.
Contractos a prazo, trabalho a tempo parcial, trabalho sazonal, estágios profissionais, recibos verdes, empresas de trabalho temporário, são alguns exemplos das muitas formas de trabalho precário com consequências nos rendimentos e direitos dos trabalhadores.
Para o PCP, a um posto de trabalho permanente deve corresponder um contracto efetivo de trabalho. É nessa luta que estamos empenhados. Na atual fase da vida política nacional está aberta a possibilidade da adoção de algumas medidas de combate à precariedade no âmbito da administração pública, no entanto, são propostas limitadas que não respondem de forma cabal a um problema estrutural com que estão confrontados os trabalhadores da região e do país.
É para debater esta realidade que o PCP realizará uma audição pública em Portimão no próximo dia 22 de Maio, às 18 horas, em frente ao largo da Câmara Municipal, numa iniciativa que não só contará com a presença de Paulo Sá, deputado do PCP na Assembleia da República, como de vários trabalhadores e ativistas sindicais que darão nota da situação que se vive na hotelaria, nos hospitais, centros de saúde e escolas da região, no comércio, nos serviços, na administração local, entre outros sectores.
Por: PCP Algarve