por Natália Dias Pereira Salvador Sousa

Explicam os peritos na matéria; uma boa forma de poupar. Exemplo... se pusermos 0,50 euros ou mais, ou menos, por dia num mealheiro, ao fim d’um ano teremos X euros poupados. É um bom sistema, um bom conselho.

Mas, quando ouço isto, penso, que quem tentar poupar desta forma, (seja o volume qual fôr), decerto que porá de parte a hipótese de dar uma esmola a alguém. Mas sim, tentará melhorar tanto quanto possível a sua economia. Até se poderá dizer, o seu desafio.

(tudo isto revela dificuldades)

 

Considero a minha condição monetária suficiente para viver, (mas com privilégios curtos). Mas sabendo eu que há tanta gente com condições inferiores, não dou a mínima importância ao privilégio dos que vivem com grandezas.

Tentar ter uma condição de certo modo privilegiada é com certeza normal. Quando esta condição seja adquirida com dignidade. Mas ser, ou querer ser possuidor de tão excessivas quantias, só agora me parece imaginar o para quê. Decerto que é na expetativa de estar munido para viajar e viver em algum planeta, ainda não descoberto.

Isto porque para viver neste planeta onde a vida é mortal, não será necessário tão elevadas quantias.

Ainda mais sabendo que há quem queira um gelado – um bolo – uma fatia de pão, e, dificilmente o consiga. E se o conseguir, (para saciar a ânsia), logo está sujeito ao comentário de que está a fazer um gasto supérfluo.

                                                                                                                                É pena