«Nos últimos meses têm crescido os relatos e as reclamações da falta de capacidade da empresa Algar, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A para a recolha atempada e célere dos resíduos recicláveis, nomeadamente papel e cartão, em diferentes municípios do Algarve».
A preocupação é dos deputados socialistas eleitos pelo Algarve, Luís Graça e Jamila Madeira, e está patente numa pergunta enviada ao Ministério do Ambiente, onde lembram que aquela região turística está a entrar no chamado período de época alta.
“Numa altura em que o Verão se aproxima, com o consequente aumento do número de visitantes na região, aumenta a preocupação dos municípios e empresários da indústria do turismo para a incapacidade daquela empresa proceder à recolha destes resíduos, minando a imagem das ruas e praças dos municípios, apesar do esforço que as autarquias desenvolvem diariamente em termos de limpeza urbana”, alertam os algarvios. Os deputados dão eco ainda às queixas da população acerca os maus odores vindos da Unidade de Valorização Orgânica de Resíduos da Algar – Valorização, nomeadamente no sítio da Mesquita, tendo levado inclusive a Câmara Municipal de São Brás de Alportel a exigir a tomada de medidas urgentes.
| Numa altura em que o Verão se aproxima, com o consequente aumento do número de visitantes na região, aumenta a preocupação dos municípios e empresários da indústria do turismo para a incapacidade daquela empresa proceder à recolha destes resíduos, minando a imagem das ruas e praças dos municípios”
“O Partido Socialista e os municípios do Algarve, através da AMAL já haviam no passado alertado para os riscos que a decisão de privatização, tomada pelo anterior Governo PSD / CDS-PP, da Empresa Geral do Fomento, sub-holding das Águas de Portugal para o sector dos resíduos que detinha 56% do capital social da Algar, poderia ter para a deterioração da qualidade do serviço público até então prestado”, lembram ainda, para depois questionar o Governo sobre se a empresa ALGAR está a cumprir com o plano de recolha de resíduos e como tenciona a empresa proceder para garantir uma recolha eficaz dos resíduos no Algarve, condizente com o esforço dos municípios na limpeza urbana e com a imagem de excelência ambiental que a região detém.
Os deputados terminam com uma última interrogação sobre que medidas tenciona a empresa adotar e quando considera estar solucionado em definitivo o problema de odores da Unidade de valorização Orgânica de Resíduos em São Brás de Alportel.
Por: PS Parlamento