A segunda sessão Ouvir Faro integrada no processo de construção de um programa autárquico participado, no âmbito da candidatura de António Eusébio, decorreu no passado dia 22 de maio no emblemático Ginásio Clube Farense.
Esta sessão dedicada à cultura contou com dirigentes associativos, representantes das artes visuais e performativas, do teatro, da dança, da música, do cinema e outras, assim como uma sala cheia de entusiastas defensores de uma política cultural para o concelho de Faro.
A urgência de uma política cultural para Faro e para os farenses, resulta dum conjunto de dificuldades sentidas, quer pelas associações, agentes, companhias e artistas, que reclamam maiores e melhores apoios para a produção local e para a itinerância, criando raízes, valores e laços identitários, capazes de favorecer a formação de públicos para as artes e contribuindo para a geração de massa crítica relevante para o setor cultural. A formação de públicos de todas as idades constitui uma aposta da candidatura do Partido Socialista para Faro, que pretende intervir desde o público infantil ao sénior, passando pela comunidade universitária, apontada como pouco ativa no panorama cultural da capital algarvia.
A ausência de critérios na subsidiação do setor por parte do município, revela a pouca sensibilidade manifestada pelo atual executivo camarário, que na opinião dos participantes, confunde animação e eventos com cultura e artes.
Outra das problemáticas identificadas foi a falta de planeamento e programação no setor cultural, resultante da ausência de trabalho em rede e parcerias, que para muitos dos participantes na sessão é fulcral para o sucesso de uma política municipal de cultura. Também a comunicação, tardia e sem critério, foi mencionada como uma lacuna que urge colmatar, em prol da captação de público para as realizações artísticas oferecidas.
Um dos compromissos que a candidatura de António Eusébio assume é com uma das principais ideias da sessão, a proposta de elaboração de um Plano Estratégico para a Cultura, que materialize um Tratado Cultural, colaborativo e participado, capaz de impulsionar práticas de cidadania ativa e informada, assim como potenciar a atração e fixação de profissionais do setor, que ajudem a desenvolver a cadeia de valor das indústrias culturais e criativas, que traduz uma forte aposta desta candidatura.
No final da sessão, António Eusébio congratulou-se pela adesão registada e pela qualidade das participações, quer nas sessões públicas, quer através do formulário online, que na sua opinião expressa a necessidade dos farenses fazerem ouvir a sua voz e as suas ideias.
Faro merece mais!
Por: PS Algarve